Papa afirma que Inteligência Artificial nunca pode substituir um médico

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Papa afirma que Inteligência Artificial nunca pode substituir um médico

Papa Leão XVI afirmou que a inteligência artificial, que, apesar de ser uma grande ajuda na medicina, nunca pode substituir um médico. O discurso aconteceu nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, no encontro com os representantes da “Confederación Médica Latinoiberoamericana y del Caribe” (Confemel), na Sala do Consistório. O papa recordou que nesta data a Igreja celebra a festa dos Santos Anjos da Guarda, que ajuda a refletir sobre a relação médico-paciente.

O Pontífice recordou que, no Evangelho, Jesus curou vários enfermos. Para o papa, sobre leproso que caiu de joelhos e pediu para ser curado, não se trata de um gesto mecânico, mas de uma relação pessoal. “O que não podia ser tocado encontra em uma carícia de Jesus a saúde e a salvação”, afirmou. Ele também citou o beato Gregorio Hernández, um dos médicos mais conhecidos da Venezuela no início do século XX.

Por fim, Leão XIV pediu aos presentes para se aprofundarem na importância da relação médico-paciente, e completou que o algoritmo nunca poderá substituir um gesto de proximidade ou uma palavra de consolo.

“Esta convicção nos ajuda também a lançar luz sobre o lugar da inteligência artificial na medicina: pode e deve ser uma grande ajuda para melhorar a assistência clínica, mas nunca poderá ocupar o lugar do médico, porque vocês «são – como dizia o Papa Bento XVI – reservas de amor, que levam serenidade e esperança aos que sofrem» (Bento XVI).

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