A Grande Semana da Igreja prepara para o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus
A Semana Santa abriu solenemente com o Domingo de Ramos – entrada de Jesus em Jerusalém. O centro dessa semana é o Tríduo Pascal: a Ceia do Senhor, sua Paixão e Morte e a Vigília pascal da Ressurreição com a Bênção do Fogo, a grande Liturgia da Palavra, a Benção da Água Batismal, a Renovação das Promessas do Batismo e o canto do Aleluia.
Quinta-feira Santa – manhã – Nesta celebração, o Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, concelebra com seu presbitério arquidiocesano (padres e diáconos) e dentro da qual consagra o santo crisma e abençoa os óleos dos catecúmenos e dos enfermos. Como também, os presbíteros (padres) renovam seus compromissos sacerdotais.
Com o santo crisma consagrado pelo bispo são ungidos os recém-batizados e são marcados com o sinal da cruz os que são confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos bispos, bem como a igreja e os altares na sua dedicação.
Com o óleo dos catecúmenos, são ungidos no peito os que se preparam para o Batismo.
Por fim, com o óleo dos enfermos, usado na unção dos enfermos, para alívio na doença.
Quinta-feira Santa – À noite da Quinta-feira Santa, a Liturgia celebra a Última Ceia, o Mandamento do Amor com o Lava-pés, a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Depois, a Igreja permanece em vigília diante do Santíssimo Sacramento para relembrar os sofrimentos de Jesus e agradecer a Eucaristia.
Sexta-feira Santa – é o único dia do ano em que não são celebrados os Sacramentos. Às 15h, a assembleia cristã celebra a Paixão, Morte e Sepultura do Senhor, proclama a Oração Universal da Igreja e do mundo, e adora a Santa Cruz.
Esta celebração consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Santa Cruz e Sagrada Comunhão. O altar deve estar completamente desnudado, sem cruz, sem castiçais e sem toalhas. A Igreja se recolhe no silêncio, oração e escuta da palavra divina ao procurar entender o significado profundo da morte do Senhor.
Em seguida, às 18h, ocorre a descida da cruz e procissão do Senhor Morto.
Neste dia, assim como na Quarta-feira de Cinzas, é recomendado não comer carne, por serem dias de abstinência e penitência.
Sábado Santo – neste dia a Igreja guarda silêncio, venerando a sepultura do Senhor.
Vigília Pascal – “É a mãe de todas as vigílias”, afirmava Santo Agostinho, pois nesta noite é celebrada a Páscoa de Jesus. Tem início com a Bênção do Fogo, pois a Ressurreição do Senhor fez desaparecer as trevas do pecado e a morte. A Palavra de Deus nos introduz no mistério da passagem da antiga para a nova Aliança, onde Cristo é o Cordeiro imolado. Nesta noite, crianças recebem o Sacramento do Batismo e todos renovam as Promessas Batismais. Grande momento é o Canto do Aleluia, silenciado por toda a Quaresma. É a Páscoa do Senhor, a passagem da morte para a vida.
Programação na Catedral
– Quinta-feira Santa, 24, 09h: Missa do Santo Crisma, com a presença de todo clero da Arquidiocese (padres e diáconos)
– Quinta-feira Santa, 24, 19h30: Missa solene da Ceia do Senhor e Lava-Pés
– Sexta-feira Santa, 25, 15h: Celebração Solene da Paixão de Cristo
– Sexta-feira Santa, 25, 18h: Descimento da Cruz e Procissão do Senhor Morto pelas ruas da Praça XV
– Sábado, 26, 20h: Vigília Pascal da Ressurreição do Senhor
Todas as Celebrações presididas pelo Arcebispo.
– Domingo de Páscoa, 27 – Missas nos horários normais: 07h30, 09h30, 18h e 19h30.
Estas celebrações também acontecem em cada uma das 71 paróquias da Arquidiocese, com exceção da Missa do Santo Crisma, que é somente na Catedral, pois todo clero participa.