O Grupo de Estudos e Diálogo Ecumênico e Inter-religioso (GEDEIR) e a Comissão Arquidiocesana para o Diálogo Ecumênico e Inter-religioso (CADEIR) promovem o Jubileu Ecumênico e 12º Encontro Inter-religioso, que será realizado no dia 12 de novembro, às 20h, no auditório do Centro Pastoral da Paróquia da Santíssima Trindade (Praça Santos Dumont, 94, Trindade, Florianópolis).
O evento, que terá como tema “Religiões nutrindo a chama da Esperança”, celebra o dia de São Josafá Kuncewycz, mártir da unidade e precursor do ecumenismo, e o Dia Internacional da Tolerância, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1996, e comemorado no dia 16 de novembro.
Com a mensagem do Papa Leão XIV, dirigida aos participantes do encontro inter-religioso “Promovendo uma Cultura de Harmonia”, realizado em Bangladesh em setembro deste ano, todos os fiéis são motivados à participação do Jubileu e do Encontro. “Juntos, como companheiros no diálogo inter-religioso, somos como jardineiros que cuidam deste campo de fraternidade, ajudando a manter fértil o diálogo e a extirpar as ervas daninhas do preconceito”, afirmou o pontífice.
Neste ano em que a Igreja Católica celebra o Jubileu da Esperança, deseja-se também comemorar, como tradições religiosas, a caminhada de fé e de esperança na busca de um mundo solidário, tolerante e pacífico. Igualmente, comemoram-se os 60 anos da Declaração “Nostra Aetate”, do Concílio Ecumênico Vaticano II, que trata das relações da Igreja com as religiões não-cristãs, assinado em 28 de outubro de 1965. “Não podemos, na verdade, invocar a Deus como Pai de todos, se recusarmos o tratamento fraterno a certos homens, criados também à imagem de Deus” (Declaração Nostra Aetate, n. 5).
O saudoso Papa Francisco, em sua visita apostólica ao país do Quênia, na capital Nairóbi, em novembro de 2015, deixou um outro grande ensinamento para uma terna relação inter-religiosa: “O diálogo ecumênico e inter-religioso não é um luxo. Não é algo exterior ou opcional, mas é essencial, algo de que o nosso mundo, ferido por conflitos e divisões, tem cada vez mais necessidade”.
