Uma das maiores festas de fé e de religiosidade de Santa Catarina reuniu milhares de fiéis nos dias 25 e 26 de março, em Florianópolis. Realizada pela Irmandade Senhor dos Passos e patrimônio imaterial de Santa Catarina, a celebração é uma das maiores tradições da capital, realizada desde 1766.
No Sermão do Encontro, momento dedicado à pregação enquanto os fiéis contemplam o encontro da imagem do Senhor Jesus dos Passos e de Nossa Senhora das Dores, o pregador Pe. Hélio Luciano destacou a grande verdade de amor que essa devoção recorda todos os anos e que exige uma resposta pelo nosso testemunho de vida.
“Que a cena e as imagens desta procissão nos façam entender este amor de Deus plasmado no momento histórico em que Cristo se encontra com a sua Mãe, e que deve ser encarnado, também historicamente, na vida de cada um de nós”, provocou o pregador. Clique aqui e leia o sermão completo.
Já do alto do monte em que se encontra a Capela Menino Deus, o Arcebispo de Florianópolis apontou o aniversário de 350 anos da capital como ocasião de repensarmos o tipo de sociedade que é construída e pediu as bênçãos de Deus sobre toda a cidade, seus habitantes e aqueles que aqui trabalham.
No sábado, uma leve chuva refrescou os 25 mil fiéis que estiveram presentes no evento, de acordo com o levantamento da Polícia Militar. Já no domingo, o sol forte acompanhou grande parte do trajeto feito por 30 mil pessoas nas ruas de Florianópolis. O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, e o governador Jorginho Mello, estiveram presentes na procissão.
A devoção em outras cidades
A devoção ao Senhor Jesus dos Passos é comum em vários municípios catarinenses, especialmente no litoral.
Em Itajaí (foto ao lado), a procissão foi realizada no dia 26 de março, encerrada com uma missa presidida pelo Pe. Júlio Cesar da Rosa.
A Paróquia São João Evangelista, de Biguaçu, promoveu no dia 19, iniciando com a missa às 14h30, com a procissão pelas ruas da região central do município, seguida do Sermão do Encontro.
Clique aqui e veja a galeria de fotos.
Fotos: Gustavo Huguenin e Fabíola Goulart/ArquiFloripa