Tríduo Pascal: paixão, morte e ressurreição de Jesus

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Tríduo Pascal: paixão, morte e ressurreição de Jesus

Confira a sínteses elaborada pelo Pe. Valter Goedert sobre os três principais dias da Semana Santa

O Domingo de Ramos, que este ano será no dia 09 de abril, abre a Semana Santa, período em que se lembra e medita sobre a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus. Para bem viver o ápice do cristianismo, Pe. Valter Goedert elaborou uma síntese dos três principais dias deste período que se conhece por Tríduo e7926bc8a281622fa7f4618b4dfabc16_holy-cliparts-free-easter-triduum-clipart_4031-2061Pascal.

Quinta-feira Santa

O dia da Quinta-feira Santa faz parte dos tempos litúrgicos diferenciados: com a “missa na Ceia do Senhor”, abre-se o Tríduo Pascal. No rito da Ceia, que Jesus nos mandou celebrar em sua memória, deu-nos ele seu sacrifício pascal. A Igreja repete a Ceia para perpetuar a Páscoa. Celebrar a Páscoa significa fundamentalmente celebrar o rito eucarístico.

Sexta-feira Santa

A Sexta-Feira Santa, que a Igreja celebra hoje, é uma composição de vários elementos de estilo e procedência bem diversos. A Igreja não vê esse dia como de pranto e luto, mas como de amorosa contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte de nossa salvação. Ela não faz na Sexta-Feira Santa um funeral, mas celebra a morte vitoriosa do Senhor. Por isso, fala-se de paixão “beata” e “gloriosa”.  O elemento fundamental e universal da liturgia desse dia é a proclamação da Palavra, dado que a Igreja, por antiquíssima tradição, não celebra hoje a Eucaristia. Compõe-se o rito de três partes: a liturgia da Palavra, a adoração da cruz e a cerimônia da comunhão.

Sábado Santo        

Poucas celebrações litúrgicas são tão ricas de conteúdo e simbolismo como a da Vigília Pascal. O núcleo de todo o ano litúrgico, de que nasce qualquer outra celebração, é essa vigília que culmina na oferenda do sacrifício pascal de Cristo. Nessa noite santa a Igreja celebra, do modo sacramental mais pleno, a obra da redenção e da perfeita glorificação de Deus como memória, presença e espera.  A primeira parte da vigília celebra a luz do mundo que é Jesus na glória de sua ressurreição (cf. Jo 1,9; 9,12; 12,35-36). Também nós, que participamos de seu mistério pelos sacramentos da iniciação cristã, somos, por nossa vez, “luz no Senhor” (Ef 5,8).

Sequência dos ritos:

  1. a) A bênção e a procissão do Círio.
  2. b) A liturgia da Palavra.
  3. c) A liturgia batismal.
  4. d) A liturgia eucarística.
  5. e) O dia da ressurreição: o dia de Cristo, o Senhor.

 

Matéria publicada no Jornal da Arquidiocese, edição de abril de 2017, página 10.

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