“Peregrinos da Esperança e Sinodalidade, como o caminho da Igreja Catarinense” foi o tema central do CRP

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“Peregrinos da Esperança e Sinodalidade, como o caminho da Igreja Catarinense” foi o tema central do CRP

Nos dias 7 e 8 de março, o Conselho Regional de Pastoral (CRP) do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu-se na casa de Retiro Recanto Champagnat, em Florianópolis. O encontro contou com a presença dos 10 bispos da CNBB Sul 4, do administrador Diocesano de Rio do Sul, padres, diáconos, religiosas, religiosos e cristãos leigos e leigas coordenadores Regionais de Pastoral.

Sob a assessoria de Mariana Aparecida Venâncio, da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, o evento teve como tema “Peregrinos da Esperança e Sinodalidade, como o caminho da Igreja Catarinense”. A assessoria foi dividida em três momentos: Peregrinos da Esperança, um convite a Ser uma Igreja Sinodal e o Diálogo no Espírito.

Segundo Mariana Aparecida Venâncio, o Horizonte do Jubileu de 2025 é o foco principal, destacando que este é o horizonte sinodal trabalhado de 2021 a 2024. Recuperar a essência do ser Igreja e buscar a “conversão pastoral” são fundamentais, conforme proposto pelo documento de Aparecida.

Jubileu 2025: Peregrinos da Esperança

Mariana trabalhou a compreensão do Jubileu como uma proposta de evangelização, visando anunciar o evangelho e, em 2025, proclamar a esperança que caracteriza o anúncio de Jesus Cristo. Ela abordou a importância de ser uma Igreja Jubilar, conectada ao significado do sábado como dia de descanso e imitação de Deus na misericórdia, na compaixão e na escuta.

Enfatizou as principais características para o Ano Jubilar, incluindo a imitação de Deus, a confiança na providência divina, o esforço pela reconciliação e a vivência da Esperança Cristã.

Igreja Sinodal: Caminhar Juntos

Mariana destaca a importância de uma Espiritualidade Sinodal, enfatizando a relação entre a escuta da Palavra de Deus, a tradição e o magistério, assim como a necessidade de caminhar juntos na diversidade dos carismas, vocações e ministérios.

Abordou que a Sinodalidade é a realização da missão eclesial, enraizada na comunhão trinitária e voltada para o serviço ao advento do Reino. Uma Igreja sinodal deve ser desapegada do poder e dos privilégios, com líderes que vivem o serviço ao Povo de Deus em proximidade, acolhimento e escuta.

Diálogo no Espírito

A dinâmica do Diálogo no Espírito, a assessora apresentou como um processo de discernimento na Igreja Sinodal, compreendendo cinco passos: preparação pessoal, tomar a palavra e escutar, abrir espaço para os outros e para o outro, construir juntos e oração final de ação de graças. Nesta dinâmica os participantes foram divididos em 15 grupos de meditação, escuta e discernimento.

O CRP concluiu-se com reflexões sobre a importância do diálogo e da sinodalidade na vida da Igreja, destacando a necessidade de escutar os pobres, as mulheres, os jovens e a cultura digital.

Alguns questionamentos foram levantados:

  1. Na Igreja em Santa Catarina, quais são as experiências já vivenciadas que nos fazem ser uma Igreja Jubilar e uma Igreja Sinodal?
  2. Quais são os desafios próprios da Igreja em Santa Catarina?

Matéria e fotos: Jaison Alves da Silva

 

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