Os fieis celebraram na sexta-feira, 17 de fevereiro, a padroeira do município de Florianópolis e da Catedral Metropolitana, Nossa Senhora do Desterro, com uma Missa festiva presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, e concelebrada por vários padres.
Contou com a presença de diáconos e dos seminaristas do curso de teologia, do Seminário Convívio Emaús.
“Exílio, desterro é um lugar que não queremos, mas devemos passar. Nossa Senhora foi a companheira de Jesus no desterro”, lembrou Dom Wilson no início da Celebração.
Na homilia, o Arcebispo destacou que “Nossa Senhora caminha conosco nesta terra de exílio, nas dificuldades e dores que passamos. Ela quer ser nossa protetora. Deus tem cuidados de mãe para conosco. Deus fará isso através de Nossa Senhora, como fez com a Pessoa de Jesus Cristo”.
Na mesma Missa também foi comemorado os 90 anos de criação da Arquidiocese de Florianópolis.
Nossa Senhora do Desterrro
O título Desterro significa sair da própria terra. Faz referência ao capítulo dois do Evangelho de São Mateus (Mt 2,13-23) quando, à pedido do anjo, Maria deixa Belém e parte para o Egito.
A Sagrada Família teve que fugir com o Menino Jesus por causa da perseguição do Rei Herodes. Nossa Senhora permaneceu aproximadamente quatro anos fugitiva, desterrada no Egito.
A imagem de Nossa Senhora, juntamente com José e o Menino Jesus, formam o conjunto escultural que representa a Fuga para o Egito. Talhada em madeira “tília grandiflora”, tem 2,38 metros de altura e foi esculpida pelo artista Ferdinand Demetz, da Áustria. Está na Catedral desde o ano de 1902.
Imagens: Tiago Santana