Missionários partilham suas experiências na Diocese da Barra, durante as Santa Missões Populares
A Arquidiocese de Florianópolis tem a Diocese da Barra, na Bahia, como Igreja-irmã, e mantém nesta diocese presbíteros, há mais de 35 anos. Desde o ano 2000, no mês de julho, um grupo de missionários, entre eles leigos, religiosas, diáconos, seminaristas e presbíteros participam das Santas Missões Populares, realizadas a cada ano em uma paróquia, na Diocese da Barra. De 11 a 24 de julho deste ano, 78 pessoas estiveram na Paróquia de São João Batista, no município de Ipupiara.
O Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) acompanha o processo de preparação e formação dos missionários. Eles são enviados por suas paróquias, dos seus espaços de atuação e inserção na igreja local. Este é um dos primeiros requisitos para participar desta missão.
O ano de 2019 é marcante para a caminhada missionária da Igreja na Arquidiocese e de todo o mundo, em vista de o Papa Francisco ter convocado o Mês Missionário Extraordinário, a ser celebrado em outubro próximo.
Coleta Missionária
Todos são convidados a ajudar as missões e os missionários através da Coleta Missionária, realizada todos os anos no terceiro final de semana de outubro. Neste ano, será nos dias 19 e 20 de outubro, realizada nas Igrejas do mundo inteiro.
Mês Especial
A abertura do Mês Missionário Extraordinário será nos dias 28 e 29 de setembro, em todas as paróquias da Arquidiocese. Participe também das Santas Missões Populares que estarão acontecendo nas várias paróquias da Arquidiocese.
Eles partiram em missão…
Joelma Cenedi dos Santos, 44 anos, Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus, Ingleses, Florianópolis
Em julho deste ano, foi a primeira vez que estive na Bahia. Lá, participei de várias atividades da semana missionária. Nas visitas na comunidade encontrei um coração cheio de esperança e comprometimento. Na minha caminhada como cristã, era vontade colocar o pé no chão e “tirar as sandálias”, porque o chão que lá se pisa é santo. É uma experiência que nos transforma, aprendemos mais que ensinamos. No que depender da minha vontade, com certeza quero ir todas as vezes que houver possibilidade.
Moisés Tarcísio Merisio, 57 anos, Paróquia São Judas Tadeu, Águas Claras, Brusque
Este ano foi a quinta vez seguida que participo desta experiência missionária. Sempre tive o desejo muito grande de ser missionário, e assim que recebi o convite, dei o meu sim com muita alegria. Os temas motivadores nas celebrações, orações e visitas foram a Celebração da Palavra e a importância da comunidade se reunir no domingo, a oração do ofício de Nossa Senhora aos sábados, a organização de grupos bíblicos, a catequese, o dízimo, a juventude, o cuidado da água, o terço dos homens. A prioridade dos trabalhos eram as visitas aos idosos e às crianças. Mas também realizamos atividades com casais, jovens, visitas às escolas e em todas as casas.
Edson Osni da Rosa, 46 anos, Paróquia São Francisco de Assis, Aririú, Palhoça
Foi a primeira vez este ano que participei das missões, no sertão baiano. Na comunidade em que fiquei, estive mais à frente de trabalhos com a Infância e Adolescência Missionária, com encontros na escola, onde rezamos o terço missionário luminoso e fizemos várias brincadeiras. Também visitamos e promovemos encontros com as famílias. Aprendi muito com eles, principalmente que podemos viver com tão pouco e retirar somente o que é necessário da natureza. No que depender de mim, gostaria muito de ir novamente.
Colaboração: Zenir Gelsleichter – Secretária da Animação Missionária
Matéria publicada na edição de setembro de 2019 do Jornal da Arquidiocese, página 12.