O sol forte na tarde do domingo, 13 de dezembro, não impediu que centenas de fiéis saíssem de suas casas com destino ao centro da Capital do Estado, na Igreja São Francisco de Assis, para a celebração de abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Todo rito de abertura foi presidido pelo Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj. Estiveram presentes religiosas, seminaristas, diáconos e aproximadamente 20 padres. “Vamos colocar nossa melhor disposição para este ano. Todos unidos, façamos transparecer a face misericordiosa de Deus”, disse Dom Wilson ao iniciar a Celebração do Ano Santo na Arquidiocese.
Ao iniciar a procissão rumo à Catedral Metropolitana, o Arcebispo falou que “a vida é um constante caminhar ao encontro com Deus. É sair de uma situação de pecado, não boa convivência com os outros, para uma relação de amor e amizade. Esse caminho faremos a vida toda. É no lado aberto de Cristo que queremos entrar, para nos tornar sinal do amor misericordioso”.
Ao chegar em frente à Catedral, Dom Wilson proferiu as palavras do rito oficial: “Abri as portas da justiça, nelas entraremos para dar graças ao Senhor”. Enquanto a porta da Igreja Jubilar era aberta, o Arcebispo prosseguiu: “Esta é a porta do Senhor. Por ela entramos para alcançar misericórdia e perdão”. E assim, com o Evangeliário em mãos, Dom Wilson entra, seguido do Bispo Emérito, Dom Vito Schlickmann, os sacerdotes, diáconos e todos os fiéis.
Para Claudete Vieira, consagrada de uma Nova Comunidade, este momento “é adentrar no coração de Deus, para ali experimentar esse amor e transbordá-lo para as pessoas”.
Na homilia, Dom Wilson motivou as pessoas à visitarem os doentes, aproximarem-se das famílias dos encarcerados, ajudarem os imigrantes, ou seja, exercitarem pelo menos uma das obras de misericórdia. “É possível fazer, basta ter determinação. Outra atitude é a do perdão. Se eu tenho a quem perdoar, não pode passar deste ano. Procuremos o Sacramento da Reconciliação”, finalizou.
“Participar da abertura da Porta da Misericórdia me trouxe o sentimento de dever cumprido, de como cristão testemunhar e viver esse momento da Igreja Católica, atendendo o convite que o Papa Francisco fez a todos nós. Além disso, assumir o compromisso de ser igreja com o coração aberto a acolher e reconhecer as minhas próprias fraquezas”, destacou o administrador, Erlon Ricardo da Costa.
Santuários também abriram as Portas da Misericórdia
No domingo, cinco Santuários abriram as Portas da Misericórdia: Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Angelina; Bom Jesus da Santa Cruz, em São Pedro de Alcântara; Nossa Senhora de Fátima, no Estreito, Florianópolis; Santa Paulina, Nova Trento e Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque. Na segunda, 14, a última porta a ser aberta na Arquidiocese será na cidade de Itajaí, na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento.
Os dois principais pedidos do Papa para o Ano Santo
Papa Francisco propôs na Bula de proclamação do Jubileu, a prática das obras de misericórdia. São duas:
Obras de misericórdia corporais: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos.
Obras de misericórdia espirituais: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
O Ano Santo marca as celebrações do 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II. Terminará no dia 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Cristo Rei.
Imagens da abertura da Porta da Misericórdia na Catedral
Veja a abertura da Porta da Misericórdia, no Santuário do Estreito, Florianópolis
Abertura da Porta da Misericórdia no Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento
Abertura da Porta da Misericórdia na Igreja do Santíssimo, em Itajaí
Abertura da Porta da Misericórdia, no Santuário de Angelina
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