JUBILEU 2025 – PEREGRINOS DA ESPERANÇA

“A esperança não engana” (Rm 5,5)

Prezados agentes sociais da rede ASA

É uma grande alegria podermos celebrar juntos e juntas o Jubileu 2025. Que possa ser um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, porta de salvação (cf. Jo 10, 7.9). Quem, de alguma maneira, sintoniza com Jesus e trata de segui-lo, está entrando pela porta certa, e nossas ações sociais, pastorais e organizações da rede ASA são verdadeiras portas santas, pois se abrem para acolher os pobres e os sofredores.

A Igreja se prepara para viver grandes momentos jubilosos de renovação da fé e, assim, continuar a sua missão: fazer o anúncio da esperança da boa nova do Reino de Deus!

A Celebração do Ano Santo Jubilar da rede ASA acontecerá no dia 23 de agosto. Nesse dia, as terras de São Pedro de Alcântara, no chão da comunidade de Santa Tereza, serão para nós terra santa, lugar de peregrinação, de celebração da esperança.

Os peregrinos e peregrinas da esperança que lá estarão nunca poderão esquecer a centralidade dos pobres no Ano Jubilar. Os pobres são, também, porta santa. Os pobres nos mostram a face de Deus. Eles são testemunhas e mestres da fé na sua forma mais concreta, porque são os últimos, os pequenos, os marginalizados, os esquecidos, as vítimas, aqueles que sem voz gritam pela justiça, os que podem só contar com Deus.

Nessa linda festa jubilar, queremos trazer presentes os sinais de esperança, materializados nos rostos daqueles que constroem a rede ASA, as ações sociais, pastorais e organizações da rede são chamadas a pôr-se a caminho com eles. No Ano Jubilar, somos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade. Que os sinais dos tempos que muitas vezes matam e excluem, se transformem em sinais de esperança:

– Que a Paz seja a esperança num mundo marcado pela guerra, sonhemos com o dia em que as armas sejam caladas e deixem de espalhar a morte entre as pessoas inocentes;

– Que a justiça seja sinal de esperança entre as pessoas encarceradas, que foram privadas de sua liberdade e que experimentam diariamente o vazio afetivo, as restrições impostas e a falta de respeito, que tenham tratamentos dignos e humanizados para o cumprimento de suas penas;

– Que o cuidado seja sinal de esperança a todos os doentes, que acamados ou hospitalizados possam encontrar dignidade e atenção inclusiva, favorecendo o alívio em suas enfermidades, e que tenham sua saúde restabelecida;

– Que o entusiasmo e a capacidade de sonhar sejam sinais de esperança aos jovens que estão desiludidos e sem perspectivas de futuro, que com renovada paixão sejam sinais vivos de esperança para a Igreja e para o mundo;

– Que a acolhida seja sinal de esperança a tantos migrantes e refugiados que estão em nosso território arquidiocesano, que o respeito e a dignidade sejam favoráveis para um novo contexto social de inclusão;

– Que a sabedoria seja sinal de esperança às pessoas idosas que são acometidas pela solidão e abandono, que elas sejam reconhecidas como verdadeiros tesouros de conhecimento e de transmissão da fé às gerações mais jovens;

– Que a alegria seja o sinal de esperança a tantas crianças e adolescentes que sofrem com a pobreza e a violência, que elas sejam respeitadas em sua infância e inocência, possibilitando um futuro próspero e feliz;

– Que os direitos sociais sejam sinais de esperança entre os pobres que são acolhidos em nossas ações sociais, que os bens da terra, como água e alimentação lhe sejam garantidos, e que nunca lhes falte terra, teto e trabalho.

Que nesse dia jubiloso possamos trazer cada um desses rostos para junto de nossa celebração, rezar com eles, reanimar a nossa esperança e seguir em frente. Contamos com a presença de todos e todas, será uma alegria celebrar a esperança com todos vocês!

Programação:

7h30: Acolhida, credenciamento e café da manhã partilhado

8h30: Oração Inicial – viver o Jubileu da Esperança

9h15: “O chão que nos acolhe é terra santa”:  a história do Santuário Bom Jesus da Santa Cruz

9h40: Tenda do Esperançar: rezar e celebrar os sinais de esperança a partir dos trabalhos socias realizados (caminhada)

11h: Preparação para a Celebração Eucarística

11h30: Celebração Eucarística

13h: Almoço e encerramento

Fonte: Giovanna Dutra Meyer

ASA Floripa