Eu, João, vi um Anjo que subia do Nascente, trazendo o selo do Deus vivo. […] E ouvi o número dos que foram marcados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel. Depois disto, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão. E clamavam em alta voz: “A salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”.
Meditatio (meditação)
Uma multidão imensa diante do Trono de Deus, todos reunidos para o louvor do Santo: uma liturgia no céu. Túnicas brancas e palmas nas mãos: símbolos do Batismo, da pureza de vida, da vitória. Estar de pé diante do Trono: haurir da vida que vem de Deus, da graça da ressurreição agindo em nós, pondo-nos de pé. Detenho-me sobre a passagem bíblica e visualizo a cena, a visão do apóstolo João.
Oratio (oração)
Com os santos e santas, rezo também eu: “A salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. Adoro o Senhor, Santo e fonte de toda a santidade.
Contemplatio (contemplação)
Santo é o Senhor nosso Deus: Santo, Santo, Santo. Contemplo a santidade de
Deus manifestada na vida de tantos irmãos e irmãs meus. Essa mesma santidade deve manifestar-se em mim.
Missio (missão)
Chamado a ser santo/santa também eu, quero que minha vida seja verdadeiro seguimento de Jesus: eis a santidade.
Por Pe. Paulo Stippe Schmitt
Artigo publicado na edição de novembro de 2020 do Jornal da Arquidiocese, página 8.