As dioceses de nosso estado acabam de publicar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja em Santa Catarina para os anos de 2020 a 2023. A proposta de nossa Igreja Católica para esse quadriênio é que se formem, por toda a parte, muitíssimas pequenas comunidades eclesiais missionárias.
Comunidades Eclesiais
Essas pequenas comunidades “são formadas por pessoas discípulas missionárias de Jesus Cristo nos condomínios, nas ruas, nos grupos por afinidade, nos bairros, nas aldeias… Caracterizam-se como comunidades de portas abertas para acolher a todos e para sair ao encontro das pessoas” (n. 105). Nossos bairros e ruas, condomínios e edifícios, favelas e tifas podem ser marcados por inúmeras comunidades de fé e de culto, alimentadas pela Palavra e pela Eucaristia e consolidadas pela Caridade e pela Missão.
Pequenas Igrejas
Como no tempo dos primeiros cristãos, que se reuniam nas casas e andavam pelas ruas a pregar o Evangelho, também hoje. Essas pequenas comunidades eclesiais missionárias já existem: as comunidades de base, os grupos bíblicos em família, os grupos de oração, os grupos de jovens, de casais, os pequenos grupos que se constituem ao redor de um movimento, de uma associação, os grupos de catequese. A criatividade popular, guiada pelo Espírito Santo pode levar-nos à formação das mais diversas maneiras de agrupamentos de fé e de culto. Importante é que sejam marcados pela comunhão e pela missão, de portas abertas para sair em missão e para acolher os que se sentem chamados.
Hospedarias da Caridade
Cada pequena comunidade é chamada se expressar na forma de uma hospedaria, “lugar onde o Divino Samaritano continua a exercer (através de cada um de nós) sua ação salvadora, dialogando, ensinando, perdoando, curando, libertando promovendo relações de justiça e de fraternidade” (n. 103). Para isso, nossos corações e comunidades precisam estar sempre abertos, num jogo de relações amorosas com todas as pessoas que encontramos em nossos caminhos. Numa sociedade marcada por tantas doenças da alma, como depressão, estresse, egoísmo, nossas comunidades são chamadas a ser oásis de acolhida e bem-estar, de encontro com Jesus Cristo, o único que pode dar sentido a nossas vidas.
Padre Vitor Galdino Feller