A Igreja Matriz da Paróquia Santa Inês, em Balneário Camboriú, promoveu recentemente uma série de entrevistas e gravações de programas de TV, como parte das comemorações pelos 50 anos da Paróquia. Comunicação, oração, trabalho, educação, entretenimento e caridade são alicerces do amor a Deus, crescimento espiritual do ser humano, liberdade, felicidade e fraternidade.
O economista, jornalista e professor, Pedro Antônio Bernardi, escreveu sobre o pároco, Frei Ladi Antoniazzi. Confira:
“Belo exemplo é o trabalho que desenvolve Frei Ladi Antoniazzi, pároco da cinquentenária igreja Santa Inês. Parte dos turistas do Brasil e do exterior escolhe Balneário Camboriú para descansar e passar férias, porém, muita gente do quadrante da terra viaja exclusivamente para participar de celebrações eucarísticas, novenas, bênçãos, unção dos enfermos, palestras, confissões comunitárias e cursos ministrados pelo religioso franciscano. A missa dominical pelas famílias, às 10h, por exemplo, reúne uma multidão de crianças, jovens e adultos. Entusiasmo, animação e qualidade das pregações de Frei Ladi contagiam e alegram gente de todos os credos.
Oralidade e arquitetura discursiva perfeita, Frei Antoniazzi simula realidades dos três tempos: ontem, hoje e amanhã, educa a liberdade para ser feliz e fiel a Deus, relaciona incoerências da modernidade que lesam a dignidade e a fraternidade, recomenda mudanças interiores para curar tumores que corroem a convivência pacífica e a realização pessoal, familiar e social. Da acolhida à bênção final, a fé do povo e os apelos do celebrante se encarnam de esperanças, libertação e vivência familiar e comunitária, em benefício pessoal, social e universal.
Frei Ladi é pregador que conscientiza, fermenta e diviniza a humanidade. Com habilidade pedagógica diferenciada, aponta estradas a abraçar para prosseguir com segurança a caminhada no dia seguinte. Mostra quão importante são as responsabilidades dos jovens hoje, e dos menos jovens também. Alerta que as crianças estão excessivamente expostas a violências e hostilidades que dificultam a educação integral e a formação cristã.
A par disso, é oportuno ressaltar sua competência em reunir grande número de ministros, coroinhas, cantores e voluntários que colaboram com seus dons e habilidades para fomentar modernos e eternos planos de acolhimento, formação, evangelização e salvação”.
Por Pedro Antônio Bernardi – economista, jornalista e professor ([email protected])
Contatos: (47) 3366-4437
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PÁSCOA UNE MISSÃO, ORAÇÃO E AÇÃO TRANSFORMADORA.
Morte, ressurreição e ascensão ao céu são as três últimas ações amorosas do Deus Filho. Em plenitude, sua vinda, missão e ações na terra são consubstanciadas na unidade, projeto, fidelidade e correspondência com o Pai e o Espírito Santo. Celebrar a Páscoa é ampliar tempo e espaço ao Senhor e ao próximo.
Nesse ano, a partir da quarta-feira de cinzas, em 2 de março de 2022, início do tempo quaresmal, até 10 de abril, no Domingo de Ramos, nossa família acompanhou, levantou e se aperfeiçoou por meio de atitudes positivas e ações praticadas no dia a dia por familiares, parentes, amigos, vizinhos e pessoas que admiramos, de perto e de longe.
É prazeroso apresentar sumário do que vimos e ouvimos. Testemunhamos dez riquezas mais valorizadas de gente de todas as idades e estratos, a saber: saúde, paz, diálogo, piedade, educação, trabalho, planejamento, hospitalidade, segurança, voluntariado. Sim, a fusão dessas dez palavras alicerçam humana e espiritualmente as famílias, comunidades, escolas, centros esportivos, redes de comunicação, organizações produtivas, entidades renovadoras, espiritualidade edificadora. Ao fazer analogia, elas soam como uma grande orquestra harmônica integrada por um coral de células protetoras e santificadoras do corpo, da razão, da alma e do espírito.
Ninguém pode fechar os olhos às dominações, cismas, disputas, erros, pecados, crimes, paganismo, consumismo, vaidades, violência, comodismo, preguiça, interesses egocêntricos, mais e mais. Essas são práticas decadentes de alguns poucos que dormitam, não se interessam e são insensíveis à Páscoa transformadora, purificadora e salvadora do Verbo Encarnado.
Confiram vocês ao vosso redor, nos elevadores das edificações, nas ruas, nas filas, no trânsito, no transporte coletivo, nas instituições educacionais, no ambiente de trabalho quantas mudanças saudáveis de hábitos, estilos, jeitos de falar estão acontecendo. Como é gostoso ver pessoas vivenciarem a liberdade, o respeito, a justiça, a cordialidade, a fidelidade, a caridade, os serviços espontâneos, os cuidados com a saúde, as obras beneficentes, a celebração do bem e proteção ao próximo.
E mais: As igrejas nunca estiveram tão cheias de fiéis que rezam fervorosamente como agora. Por sua vez, a fé vã, depredadora de valores espirituais, agoniza em ritmo acelerado. As pirotecnias espirituais e algazarras religiosas espetaculosas secam pela raiz.
Assim, alimentamos a esperança de que os próximos anos vão ser cheios do amor autêntico. Lá do céu, a Trindade Santa abençoa, ilumina, guia, ampara e protege a natureza e a humanidade. A Sagrada Família e a Trindade Santa são as mais poderosas e fiéis aliadas do livre arbítrio, da prosperidade, da alegria e da realização fecunda.
É oportuno alertar e grifar que Deus não interfere em eleições e escolhas de governantes e políticos, desentendimentos e discordâncias entre marido e mulher, números sorteados e resultados de loterias, placares de jogos e competições esportivas, conveniências comerciais, preferências e gostos pessoais.
Há 2022 anos, Jesus é luminar sem fronteiras igualmente para todos os seres humanos. Sua Memória e ensinamentos permanecem atuais para sempre. Amigo e amante, Ele se realiza ao ver você – sim, você mesmo – alegre, animado e sorridente, servindo sem cessar, vivenciando a fé viva em todos os relacionamentos e obras.
Importante reconhecer que a morte na cruz não é abismo e nem pesadelo. Ela é a mais sábia, sublime, generosa e perene decisão pessoal e espontânea que aconteceu na terra e no céu.
Nesta Páscoa, 17 de abril, prostremo-nos aos pés de Jesus para orar, escutar, partilhar, agradecer e praticar a Boa Nova.
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Por Pedro Antônio Bernardi.