Economia e pobreza. Segundo o Pe. Vilson Groh, que trabalha há 41 anos nas periferias de Florianópolis, é preciso reconstruir a economia à serviço do bem comum a partir dos empobrecidos, “inserindo-se no mundo da pobreza” para se criar “um caminho de solidariedade estrutural, e não assistencialista”. E a juventude é quem pode se inserir nessa realidade para construir alternativas que viabilizem o investimento nesse grande “capital social”. Como faz o Instituto Pe. Vilson Groh (IVG) ao oferecer apoio técnico a organizações da sociedade civil que investem em políticas de assistência social, através de cursos de formação e capacitação de profissionais e voluntários, além de projetos desenvolvidos ao fortalecimento e à promoção de inclusão social e cidadania.
Fazer a juventude da periferia sonhar
O Pe. Vilson Groh participou nesta sexta-feira (23) da Economia de Francisco ao apresentar as atividades realizadas a cerca de seis mil adolescentes e jovens em Florianópolis. Ele é um grande articulador que, através de pontes, elos estratégicos e da cultura do encontro pensa em saídas concretas aos problemas da população destituída de direitos, tanto que vários dos quais passaram pelo Instituto já estão formados e trabalhando. “Queremos fazer a juventude da periferia sonhar”, afirma ele, ao acrescentar:
“Eu gostaria que essa juventude toda que veio ao encontro global pudesse sair daqui encharcada com a questão do sonho e das possibilidades, como diz Francisco ao afirmar que é necessário que essa juventude sonhe. E essa experiência aqui pode ajudá-los a se abrirem para levar novas realidades para a base onde vivem e, a partir dela, fermentar o processo. Que saiamos daqui tornando as Palavras de Jesus concretas, construindo uma fraternidade universal e uma amizade social, como sinal de esperança e junto com o Papa Francisco.”
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