Os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho (EG 52). O anúncio da boa nova de Jesus é direcionado primeiramente aos pobres: “O espírito do Senhor está sobre mim, ele me ungiu, para anunciar a Boa-Nova aos pobres” (Lc 4, 18).
Viver a radicalidade no seguimento a Jesus não é tarefa fácil nos dias atuais. Muitos religiosos e leigos que entregam suas vidas aos pobres, muitas vezes são caluniados e perseguidos por aqueles que estão a serviço do capital, deixando o projeto de Deus para segundo plano.
A polarização política que vivemos intensificou ainda mais essa dualidade de visão, sendo que novamente são os pobres aqueles que sofrem com as consequências de visões extremas que preferem a acusação, ao invés do diálogo.
A Campanha da Fraternidade de 2024 faz um convite ao diálogo com todos, convocando-nos à vivência da amizade social: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). É um chamado de Deus para cada um de nós. Muitos atendem esse chamado com muita disposição, fé e compromisso, dedicando-se diariamente à prática da caridade fraterna.
Em nossa Arquidiocese há dezenas de exemplos de obras sociais que demonstram a luta pela vida em abundância para todos. São pessoas que aceitaram o chamado para essa difícil tarefa de viver com radicalidade o evangelho, assumindo a opção pelos pobres como projeto de vida. Conheça você também as obras sociais da Arquidiocese: asafloripa.org.br.
Foto: Pastoral Carcerária/ArquiFloripa