Neste sábado, dia 13 de maio, o município de Florianópolis abriu o Ciclo do Divino, calendário oficial das Festas em honra ao Divino Espírito Santo em 14 comunidades da capital. Mas várias paróquias já começaram as suas celebrações, com o envio das bandeireiras e as novenas típicas da festa.
Confira abaixo as datas das paróquias que já anunciaram a sua programação e o link para saber mais.
(Se a sua paróquia ou comunidade promove a festa e não está na lista, entre em contato conosco no Whatsapp: (48) 99673-1266.)
Biguaçu
- Paróquia São João Evangelista, 3 e 4 de junho
Bombinhas
CENTRO – Comunidade Nossa Senhora dos Navegantes: 26 a 29 de maio
SERTÃOZINHO – Comunidade Divino Espírito Santo: 25 a 28 de maio
Camboriú
- Paróquia Divino Espírito Santo: 27 a 29 de maio
Florianópolis
- CENTRO – Paróquia Nossa Senhora do Desterro e Santa Catarina: 25 a 28 de maio
- RIBEIRÃO DA ILHA – Paróquia Nossa Senhora da Lapa: 27 e 28 de maio
- MONTE VERDE – Paróquia São Francisco Xavier: 27 e 28 de maio
- TRINDADE – Paróquia Santíssima Trindade: 2 a 4 de junho
- PRAINHA – Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus: 10 e 11 de junho
- RIO TAVARES – Paróquia Nossa Senhora da Lapa: 10 e 11 de junho
- ESTREITO – Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus: 16 a 18 de junho
- PÂNTANO DO SUL – Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração: 2 e 3 de junho
- LAGOA DA CONCEIÇÃO – Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição: 7 a 9 de julho
- CAMPECHE – Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, 15 e 16 de julho
- BARRA DA LAGOA – Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição: 2 e 3 de setembro
- SANTO ANTÔNIO DE LISBOA – Paróquia Nossa Senhora das Necessidades: 8 a 10 de setembro
- RIO VERMELHO – Paróquia Sagrado Coração de Jesus: 8 a 10 de setembro
- CANASVIEIRAS – Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe: 22 a 24 de setembro
Garopaba
- Paróquia São Joaquim: 26 a 28 de maio
Govenador Celso Ramos
- Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes: 14 a 24 de julho
Itajaí
- Paróquia Santíssimo Sacramento: 20 a 28 de maio
Palhoça
- PONTE DO IMARUIM – Paróquia São Judas Tadeu e São João Batista: 6 e 7 de maio
- CENTRO – Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré: 3 a 5 de junho
- ENSEADA DE BRITO – Paróquia Nossa Senhora do Rosário: 6 a 10 de julho
Porto Belo
- Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos: 1º a 4 de junho
Santo Amaro da Imperatriz
- Paróquia Santo Amaro: 26 a 29 de maio
São José
- CENTRO – Paróquia São José: 20 a 22 de maio
Tijucas
- Paróquia São Sebastião: 2 a 5 de junho
Sobre a Festa do Divino Espírito Santo
As festas da devoção ao Divino Espírito Santo voltarão a acontecer conforme a tradição este ano em diversas paróquias da Arquidiocese de Florianópolis, após dois anos de restrições sanitárias por conta da pandemia global de Covid-19. É uma prática coletiva de celebrações religiosas e folclóricas. Esta manifestação popular foi introduzida na região pelos açorianos por volta de 1748.
Por seu valor ancestral, histórico e cultural recebeu o “Título de Bem do Patrimônio de Natureza Imaterial” no Estado de Santa Catarina. A tradição enraizou-se em várias cidades do litoral. Um expressivo conjunto simbólico traduz a devoção ao Espírito Santo: bandeira, cetro, salva, coroa, cantorias, promessas, pãezinhos, bailes, bingos, missa solene, novenas, bênçãos e peditórios, além da procissão da corte imperial e coroação do imperador.
A saída da Bandeira do Divino, em romaria pelas ruas, anuncia o início do Ciclo do Divino Espírito Santo. Ao som de rabeca, viola e tambor, os foliões do Divino seguem de casa em casa, divulgando a festa e arrecadando donativos. Ornada com fitas multicoloridas e com uma pomba branca colocada no alto do mastro, a bandeira tem presença emblemática em todas as cerimônias e é considerada um dos principais símbolos do evento, que tem como ponto alto a cerimônia de coroação do Imperador.
Rica em significados, a Festa do Divino Espírito Santo comemora a esperança na chegada de uma nova era, um tempo futuro em que predomine a paz, a partilha, a solidariedade, a liberdade, a caridade e a união das pessoas para prevalecer o Império da igualdade.
Origem
A festa foi criada em 1321 pela rainha Isabel de Aragão, que prometeu ao Espírito Santo peregrinar pelo mundo com uma cópia da coroa e uma pomba caso as desavenças entre o rei Dom Dinis e o príncipe Afonso terminassem. Com o fim do conflito entre pai e filho, foi criada a festa, que acabou se tornando uma tradição em Portugal e em todos os outros países com traços de colonização portuguesa.