Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para combinar como o haviam de surpreender nas suas próprias palavras. Enviaram-lhe os seus discípulos, acompanhados dos partidários de Herodes, a dizer-lhe: “Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não olhas à condição das pessoas. Diz-nos, portanto, o teu parecer: É lícito ou não pagar o imposto a César?”. […] Jesus lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”. “De César”, responderam. Disse-lhes então: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Meditatio (meditação)
Coloco-me na cena: Jesus e os seus opositores. Vejo o diálogo, as intenções. Medito a resposta de Jesus: a César, o que é de César; a Deus, o que é de Deus.
Oratio (oração)
Ajuda-me, Senhor, a respeitar a ordem temporal e a cumprir minhas obrigações para com a sociedade. Mas dá-me, sobretudo, a graça de saber que sou teu, porque me fizeste à tua imagem, e dar-me, pois, inteiramente a ti.
Contemplatio (contemplação)
Contemplo-me a mim mesmo: sou imagem de Deus.
Missio (missão)
O que significa viver como imagem de Deus, que sou? Assumo a missão de demonstrar com mais clareza esta imagem: transparecer a bondade, a generosidade, a beleza de Deus em mim.
Artigo publicado na edição de outubro de 2020 do Jornal da Arquidiocese, página 8.
Clique aqui e leia outros artigos do Pe. Paulo Stippe Schmitt.