A divulgação da história e da propagação da devoção à jovem Maria Amida Kammers continua.
No próximo domingo, 14, ocorre uma Missa em ação de graças pelos 77 anos do nascimento de Maria Amida Kammers, em Taquaras, Rancho Queimado, às 10h. Quem preside é o Pe. Bertolomeu Gorges.
Descendente de imigrantes luxemburgueses, Maria Amida nasceu em Santa Filomena, no município de São Pedro de Alcântara, em 14 de janeiro de 1941, filha de Bruno Kammers e de Maria Rengel. E naquele mesmo dia foi batizada na Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara, pelo Pe. Roberto Pereira Machado, sendo padrinhos Leopoldo Kammers e Marta Rengel.
Em busca de melhores condições de vida, em janeiro de 1944, a família de Maria Amida migra de Santa Filomena para Rio Acima, localidade contígua à de Taquaras, em Rancho Queimado. Lá adquire um terreno e passa a trabalhar na agricultura.
Em Rio Acima/Taquaras, Maria Amida freqüenta os bancos escolares, faz sua Primeira Comunhão e passa o restante de sua infância. Aos 16 anos, em busca de trabalho e de possibilidades de continuar a estudar, passa a residir em Santo Amaro da Imperatriz junto com uma família à qual seus pais tinham sólida amizade.
Nesta cidade se inscreve e participa assiduamente do processo formativo da Pia União das Filhas de Maria, na respectiva Igreja Matriz. Após passar um período como aspirante, Maria Amida é admitida oficialmente na Pia União das Filhas de Maria, no dia 11 de dezembro de 1960.
A morte…
Quase um ano após a admissão às Filhas de Maria, em 25 de novembro de 1961, aos 20 anos e dez meses de idade, na calada da noite, em seu quarto de dormir, Maria Amida é barbaramente assassinada por defender sua castidade. A casa onde reside e o quarto onde dorme são invadidos e ela perde sua vida. É morta por não ceder aos desejos sexuais de seu(s) agressor(es) e, sobretudo, porque teria optado por defender com a vida, se preciso fosse, sua pureza virginal. Obstruída sua garganta com um pano para que não chamasse por socorro, uma machadinha é utilizada como arma, resultando no esfacelamento de seu crânio, ou seja, conforme consta em sua certidão de óbito, “fratura múltipla do osso frontal”. No dia seguinte, após a realização de velório na residência dos pais, o sepultamento é acompanhado por uma verdadeira multidão. Todos queriam dar adeus e manifestar condolências à família enlutada. Seu corpo foi sepultado no Cemitério da Igreja dedicada a São Bonifácio, em Taquaras.
Sobre o crime há muito ainda a ser esclarecido. Uma intrigante história manchada com sangue e marcada pela fidelidade a Deus.
Considerada desde então “Mártir da Castidade”, décadas mais tarde, são muitas as pessoas que afirmam ter recebido graças e favores por intercessão de Maria Amida e que reconhecem a autenticidade de seu martírio. Desde aquele fatídico dia, sua memória permanece viva no coração de seus devotos.
Atualmente, seu túmulo está repleto de placas agradecendo as graças alcançadas. Assim como Santa Maria Goretti, Maria Amida representa para seus devotos, um exemplo de jovem virtuosa que abraçou a morte, a fim de não ter sua pureza maculada. O atual Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, aprovou recentemente oração oficial pedindo graças por sua intercessão.
Leia mais em:
Missa em ação de graças à jovem Maria Amida Kammers é marcada pela emoção
Arcebispo aprova oração para pedir graças por intercessão da jovem Maria Amida Kammers
Facebook: Devotos de Maria Amida Kammers