Justificativa e Fundamentação

Durante o processo de planejamento de pastoral e de elaboração do Plano Arquidiocesano de Pastoral, uma pergunta norteou nosso trabalho: Que características deve ter a nossa Igreja para fazer frente aos grandes desafios da obra evangelizadora? Que Igreja queremos ser? Ou melhor, que Igreja Deus quer que nós sejamos? (PP 257).

O Documento de Aparecida responde à nossa pergunta com apenas duas palavras. A Igreja é uma “comunidade missionária”. Ao explicitar essa fórmula sintética, diz: “A Igreja é comunhão no amor. Esta é a sua essência e o sinal através do qual é chamada a ser reconhecida como seguidora de Cristo e servidora da humanidade” (DAp, 161).Ela é na terra o sinal que reflete a comunhão das pessoas divinas da Santíssima Trindade, é o ícone terreno da Trindade celeste. A Santíssima Trindade é a perfeita comunidade missionária, modelo para todas as nossas paróquias e comunidades, para todas as forças vivas de nossa Arquidiocese. (PP 258).

Inspirado pelo Espírito Santo, o Concílio Vaticano II preparou a Igreja para o novo milênio. Propôs que a Igreja se definisse como comunhão do Povo de Deus e se inserisse no mundo como fermento na massa. Ela é a comunhão dos fiéis que celebram a fé, se educam na fé, se amam como irmãos e, assim, se fortalecem na santidade para poderem viver a alegria de filhos de Deus. Sendo mistério de comunhão, ela tem uma dimensão interior, voltada para sua essência, sua identidade. Mas, sendo comunidade missionária, ela tem dimensão pública, voltada para o agir, para sua importância e relevância no mundo. Sua missão é o anúncio do Evangelho, o serviço ao mundo, o diálogo com as culturas, sendo germe, sinal e instrumento do Reino de Deus. (PP 259).

Em comunhão com a igreja no Brasil nossa Arquidiocese, através do 13º plano de pastoral, assumiu o compromisso de ser a Igreja da Missão. Em nossa Arquidiocese, queremos ser uma Igreja decididamente missionária. Para isso, devemos promover uma verdadeira conversão pastoral de todos nós, devemos renovar nossas estruturas eclesiais, para passar “de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp, 370). Quem faz a experiência da alegria pascal no encontro com Deus e entra no caminho da santidade, quem se encanta com a comunhão eclesial e se aprofunda no conhecimento das verdades da fé, não pode ficar com essa graça só pra si. Sente-se motivado à missão. (PP 271).

 “A intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante, e a comunhão “reveste essencialmente a forma de comunhão missionária”. Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém; assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de Belém: “Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2,10)”. (EG 23)

 Objetivo

 Articular a dimensão missionária nos vários grupos e instâncias arquidiocesana, mantendo viva a necessidade de sermos uma igreja em estado permanente de missão.

 Finalidades

 

Propostas de ação