Logo_Pastoral - FlorianópolisA Igreja aponta sugestões de atividades para o Ano da Paz.

Segundo o texto-base do documento do Ano da Paz, elaborado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o tema poderá ser o resultado de abordagens promovidas em várias instâncias eclesiais e sociais do país.

Um exemplo foi a procissão de Corpus Christi. Praticamente nas 70 Paróquias da Arquidiocese de Florianópolis, pelo menos um tapete foi confeccionado com o intuito de celebrar a paz.

O documento também inspira todo clero a incluir nas Missas e Celebrações solenes, uma reflexão nas homilias.

Pastorais e movimentos são convidados a promover ações neste sentido.

Outro exemplo concreto é a atuação da Pastoral Carcerária da Arquidiocese. Desde 1974, Pe. Ney Brasil Pereira atua junto ao presídio de Florianópolis, na Agronômica. Um trabalho onde se “procura levar a paz aos presos, em um ambiente de conflito”, explicou Pe. Ney. A Comunidade Católica Abbá Pai tem apoiado a Pastoral Carcerária.

Pe. Ney Brasil fala de forma mais clara sobre o trabalho da Pastoral Carcerária:

“Quanto à Pastoral Carcerária, atuando num ambiente inquieto e em instituições prisionais precárias, que praticamente se reduzem a ‘depósitos de presos’, sua missão é certamente de paz, e procura merecer a bem-aventurança dos que promovem a paz. De que maneira? Fundamentalmente, pelas próprias visitas, que aliás respondem a uma declaração do Senhor:

“Eu estava preso, e você me visitou”.

Nessas visitas, procuramos levar a palavra da paz, a pessoas em geral carentes e muitas vezes desrespeitadas nos direitos que a Lei de Execução Penal lhes confere. É somente através das visitas que se pode efetivamente fazer alguma coisa.

Vendo os presos, falando com eles, ouvindo-os, vendo o ambiente em que vivem ou sobrevivem, percebem-se as carências e injustiças que perturbam a paz. Ora, como já proclamava o profeta Isaías (32,17), sem justiça não pode haver paz. Por isso mesmo, a Pastoral Carcerária não pode atuar sozinha. Precisa das parcerias, por exemplo,  com a OAB, a Defensoria Pública, o “Conselho da Comunidade” (previsto pela LEP em cada comarca!), a APAC… Creio que isso é o essencial”.

A Pastoral do Migrante da Arquidiocese também procura incentivar a paz entre os migrantes e refugiados que chegam na Arquidiocese. Homens e mulheres que muitas vezes veem de países em situações extrema de todo tipo de violência e buscam aqui a paz tão sonhada e há tanto perdida. De forma intensa, a Pastoral atuou no apoio aos haitianos e senegaleses que chegaram em massa desde o dia 25 de maio, em Florianópolis.

Mas esta Pastoral também ajuda estrangeiros vindos de outros países. Tem como coordenador Pe. Joaquim Filippin, cs, com apoio da antropóloga e agente de Pastoral, Tamajara da Silva. Fica localizada na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, Prainha.

 

Caminhada pela paz

No livreto do texto-base do documento, tem programado para o dia 04 de outubro, na festa de São Francisco de Assis, ministro da paz, realizar uma Caminhada pela Paz em toda Igreja. Todas as comunidades devem se mobilizar para preparar esta caminhada para demonstrar que a paz é possível.

Na Arquidiocese esta Caminhada pela Paz será promovida, com detalhes nos próximos meses.

Se a sua pastoral, movimento, instituição, congregação, Paróquia, Comunidade ou Capela têm realizado algo concreto para promover a paz, em unidade com toda Igreja no Brasil, envie para [email protected]