O documento do Concílio Vaticano II “Ad Gentes” n.12, elenca cinco atitudes do discípulo de Cristo. São elas:

Partilha – Consiste em amar o mundo como Cristo. O cristão é convidado a se envolver com os problemas e esperanças dos homens. Torna concretas as palavras da Oração Eucarística VI-C: “tornai-nos abertos e disponíveis para todos, para que possamos partilhar as dores e as angústias, as alegrias e as esperanças, e andar juntos no caminho do vosso reino”.

Discernimento – “Não peço que os tire do mundo, mas que os proteja do maligno” (Jo 17,15). É preciso aprender a rejeitar o que vem do maligno e a acolher o que vem do Espírito Santo, mesmo quando não se apresenta de forma muito clara. O crescimento no discernimento acontece quando se aprende a acolher a voz de Deus na oração e também no ensinamento da Igreja.

 

Diálogo constante – As respostas aos problemas que nos atingem não devem ser procuradas de forma isolada, mas com a ajuda dos outros. O diálogo se baseia em atitudes de confiança, de busca, de escuta e de comunicação.

Atitude de serviço – É o comportamento de Maria que visita Isabel; de Jesus que se doa na Eucaristia. A Eucaristia é uma escola de amor ativo ao outro. É um serviço feito com amor e alegria, mas também quando possível com competência e profissionalismo.

Testemunho de esperança e misericórdia – O cristão não se deixa levar pelo desânimo e pessimismo do nosso tempo. Este é o tempo e lugar para anunciar o Evangelho e praticar a caridade. Também do nosso tempo é preciso colher os sinais de esperança e de presença do Espírito Santo. Porque cremos em Cristo ressuscitado o mundo pode ser diferente e se tornar melhor.

Por: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj

Artigo publicado na edição nº 204 de setembro de 2014 do Jornal da Arquidiocese, página 02.

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