O Largo São João Paulo II, na frente da Catedral Metropolitana, recebeu no dia 1 de fevereiro um monumento para homenagear o papa que visitou a capital catarinense em 1991.

A bênção do monumento foi realizada após a missa da Novena Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, das 15h, presidida pelo Arcebispo, na Catedral Metropolitana.

A peça foi produzida pela Arte Sacro com recursos da iniciativa privada, da Família Koerich. A indicação na Câmara Municipal que solicita a ereção de estátua foi feita pelo vereador Diácono Ricardo, a pedido do arcebispo, junto ao prefeito da capital.

O monumento complementa a homenagem iniciada em junho de 2014, quando o então prefeito, César Souza Júnior, assinou a lei municipal que mudou o nome do Largo da Catedral por ocasião da canonização de São João Paulo II. A proposta de mudança do nome partiu do então coordenador de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura, Guilherme Pontes, em parceria com o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, SCJ.

A ideia de marcar a visita do Santo Padre em 1991 com um monumento é antiga, com planos para erigir algo em outros pontos da cidade, mas só agora pôde tornar-se realidade.

Além do Largo que leva o seu nome, um museu no Colégio Catarinense guarda a memória da visita do Santo Padre, com a preservação do quarto em que ficou hospedado, itens utilizados na época e recortes de jornal cobrindo a visita. Também há um monumento dedicado a São João Paulo II na sede do Centro de Ensino da Polícia Militar de Santa Catarina, por ocasião dos 30 anos da visita.

São João Paulo II foi o único pontífice a visitar Santa Catarina. No dia 17 de outubro de 1991 o papa desembarcava em Florianópolis para beatificar Madre Paulina. A sua passagem por Florianópolis foi rápida, durando pouco menos de 24 horas, mas muito significativa. Foi aqui que deu um dos seus discursos mais marcantes da série de visitas que fez à cidades brasileiras: “O Brasil precisa de santos!”.

Fotos: Fabíola Goulart/ArquiFloripa