O tempo de férias também pode ser um tempo de graça, onde o descanso e o lazer são vividos na presença de Deus: “Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor 10,31).
É importante desacelerar, contemplar, renovar. Diminuir a rotina de compromissos e a velocidade das nossas comunicações diárias. Permitir a nós mesmos enxergar cores novas, ouvir sons inéditos, reservar tempo para encontrar pessoas da família e amigos que estão distantes, ver filmes, ler livros, passear, ir à praia, ao campo, a lugares que têm um significado especial para nós.
Este pensamento de São Josemaria Escrivá nos ajuda a compreender o bem que pode nos fazer a mudança de atividade: “Descanso significa represar: acumular forças, ideais, planos… Em poucas palavras: mudar de ocupação, para voltar depois – com novos brios – aos afazeres habituais” (Sulco, 514).
O grande desafio do tempo de férias, portanto, é descansar em Deus para nele renovar os propósitos, as intenções e ações: “Em verdes pastagens me faz repousar. Para as águas tranquilas me conduz e restaura minhas forças” (Salmo 23).
Em meio ao repouso e às atividades de lazer é necessário reservar tempo para estar a sós com o Senhor, na oração, nos sacramentos, nas leituras espirituais. Quem sabe até, aproveitando para fazer um retiro.
E assim santificaremos o tempo de férias.
Fica uma dica de leitura para suas férias: No Caminho da Santidade – a vida de Marcelo Câmara, um Promotor de Justiça.
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Por Maria Zoê Bellani Lyra Espindola
Artigo publicado na Revista de Verão 2019, página 03.