Lectio (leitura): Evangelho de São Mateus 13,54-55 – Memória de São José Operário – 1º de maio
“Naquele tempo, dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro?”
Meditatio (meditação)
Voltemo-nos novamente para São José, como já o fizemos no mês de março deste ano. Estamos no Ano de São José, feliz inspiração do Papa Francisco. Agora olhamos São José a partir de um viés específico: o pai trabalhador. Vejo-o na carpintaria, buscando com o suor do seu rosto o sustento de sua família. Vejo Jesus com José: Jesus, filho do carpinteiro. Quão digno é o trabalho humano!
Oratio (oração)
Obrigado, Senhor Deus, pela capacidade que me deste para o trabalho. Obrigado, Senhor, por eu poder colaborar no desenvolvimento da obra da criação. Dai, Senhor, trabalho digno a todos os seres humanos. Dai-me, Senhor, olhos que sempre vejam a beleza e a graça do serviço.
Contemplatio (contemplação)
Contemplo Jesus, filho do carpinteiro e mestre na sinagoga. Contemplo esses lugares de Jesus: a sua terra, a carpintaria, a sinagoga.
Missio (missão)
A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia. A crise do nosso tempo, que é econômica, social, cultural e espiritual, pode constituir para todos um apelo a redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho para dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído. O trabalho de São José lembra-nos que o próprio Deus feito homem não desdenhou o trabalho. A perda de trabalho que afeta tantos irmãos e irmãs e tem aumentado nos últimos meses devido à pandemia de Covid-19, deve ser um apelo a revermos as nossas prioridades. Peçamos a São José Operário que encontremos vias onde nos possamos comprometer até se dizer: nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho! (Papa Francisco, Patris Corde).