Irmãos, o cálice de bênção que abençoamos não é
a comunhão com o Sangue de Cristo?
E o pão que partimos, não é a comunhão com o Corpo de Cristo?
Porque há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos
um só corpo, porque todos participamos do único pão
Meditatio (meditação)
Repito os questionamentos do Apóstolo. Retenho-me em torno de uma palavra: comunhão.
Oratio (oração)
Rezo com o sinal: o Pão
O pão desempenha tantos papéis! Aprendemos a reconhecer, no pão, um instrumento da comunidade dos homens, por causa do pão que se divide em conjunto. Aprendemos a reconhecer, no pão, a grandeza do trabalho, devido ao pão que se ganha com o suor do rosto. Aprendemos a reconhecer, no pão, o veículo essencial da piedade, por causa do pão que se distribui nos tempos de miséria. O sabor do pão dividido não tem igual.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Contemplatio (contemplação)
Contemplo a Palavra e o Pão: hoje a Palavra me fala do Pão. Contemplo minha união com Jesus e com os irmãos através do Pão que comungamos. Contemplo a Igreja: formamos um único Corpo, comungamos de um único Pão.
Missio (missão)
Membro do Corpo de Cristo, sinto-me profundamente unido aos irmãos. Ao celebrar o Corpo do Senhor, assumo a missão de estar unido aos irmãos e a ter atitudes que contribuam para a unidade sempre maior.
Por Pe. Paulo Stippe Schmitt
Artigo publicado na edição de junho de 2020 do Jornal da Arquidiocese, página 8.