4º Seminário de Comunicação aborda “simplificação dos meios, o uso e a acessibilidade” das redes

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4º Seminário de Comunicação aborda “simplificação dos meios, o uso e a acessibilidade” das redes

“Simplificação dos meios, o uso e a acessibilidade” foi o tema apresentado pelo assessor da Comissão Episcopal para Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Antônio Xavier, na noite desta terça-feira, 7 de novembro, durante a abertura do 4º Seminário de Comunicação, que será realizado até o dia 10, no Centro de Estudos e Formação do Sumaré, no Rio de Janeiro.

Logo após a abertura oficial do seminário e apresentação do tema realizada pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, juntamente com o vigário episcopal para a Comunicação Social e Cultura da Arquidiocese, Cônego Marcos William, Padre Antônio proferiu a primeira conferência do encontro recordando a história da Igreja com a comunicação e realizando um panorama dos dias atuais com o advento da cultura digital.

“Abordamos nessa primeira palestra exatamente a caminhada que a Igreja fez em relação aos meios de comunicação e, ao mesmo tempo, apresentamos um pouco do cenário em que vivemos hoje com tantas mudanças trazidas pela cultura digital e por toda essa revolução tecnológica às vezes chamada de quarta revolução industrial. A partir disso, expomos e refletimos um pouco sobre temáticas como o vício digital, as diferenças entre alguém que está online e alguém que está realmente disponível para uma conversa ou algo assim, um discernimento mais apurado diante do entusiasmo pela tecnologia que às vezes gera certa ansiedade, que são provindas desse meio, mas ao mesmo tempo toda a abordagem positiva em relação ao crescimento, utilização dos meios digitais para a saúde, para a educação e para tantas outras abordagens”, explicou o sacerdote.

Partindo da afirmação que “a evolução da tecnologia é tão inerente quanto a evolução da humanidade”, padre Antônio apresentou a linha do tempo das revoluções industriais destacando que hoje “vivencia-se uma grande variedade de itens tecnológicos capazes de facilitar a vida e os relacionamentos e impulsionar a produtividade”.

“A mudança de paradigmas trazida pelas tecnologias muda os processos relacionais do ser humano. Assim como no tempo do automóvel e da energia elétrica, a internet gerou nas pessoas comportamentos distintos daqueles de um tempo, a ponto de distinguir gerações que antecedem e sucedem tais momentos”, disse.

O assessor para comunicação da CNBB também apresentou um estudo sobre a interpretação das gerações X, Y e Z, identificadas pela visão, familiaridade e utilização dos meios. Ele ressaltou ainda um novo conceito surgido há alguns anos atrás: o de perfis digigráficos, que não parte mais da ideia de geração, mas das atitudes diante dos meios modernos.

“Dentro desse contexto, não mais a idade definiria a relação com a tecnologia. Claro que aqueles que nascem dentro desse processo, possuem uma visão de mundo a partir dele por ser o único mundo conhecido por eles e os coloca em situação de vantagem. Embora o homem conserve sempre sua liberdade diante da tecnologia, essa modifica sua vida social independente de sua vontade. A consequência é sempre a mesma, temos os entusiastas plenos e os combatentes que tentam responsabilizar as tecnologias por boa parte dos problemas da sociedade atual”, recordou Padre Antônio.

Por fim, o presbítero apresentou alguns desafios lembrando dos influenciadores digitais como novas celebridades; da velocidade da informação à dificuldade da aferição; das dificuldades no campo do direito; da saúde e qualidade de vida; de que forma os conectados podem ajudar os ainda não conectados; a exposição de si e o gerenciamento de privacidade em contextos digitais; e a diferença do estar online e estar disponível; dentre outras abordagens. Além disso, Padre Antônio Xavier trouxe a visão do Papa Francisco, a partir de sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações de 2017, onde o Santo Padre exortava que “graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos”.

Acompanhe o 4º Seminário de Comunicação, ao vivo, através da WebTV Redentor (www.webtvredentor.com.br). Mais informações sobre o evento e inscrições podem ser obtidas através do telefone: (21) 3916-3179. Curta e acompanhe também a página do seminário no Facebook: Seminário de Comunicação Social.

“Simplificação dos meios, o uso e a acessibilidade” foi o tema apresentado pelo assessor da Comissão Episcopal para Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Antônio Xavier, na noite desta terça-feira, 7 de novembro, durante a abertura do 4º Seminário de Comunicação, que será realizado até o dia 10, no Centro de Estudos e Formação do Sumaré, no Rio de Janeiro.

Logo após a abertura oficial do seminário e apresentação do tema realizada pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, juntamente com o vigário episcopal para a Comunicação Social e Cultura da Arquidiocese, Cônego Marcos William, Padre Antônio proferiu a primeira conferência do encontro recordando a história da Igreja com a comunicação e realizando um panorama dos dias atuais com o advento da cultura digital.

“Abordamos nessa primeira palestra exatamente a caminhada que a Igreja fez em relação aos meios de comunicação e, ao mesmo tempo, apresentamos um pouco do cenário em que vivemos hoje com tantas mudanças trazidas pela cultura digital e por toda essa revolução tecnológica às vezes chamada de quarta revolução industrial. A partir disso, expomos e refletimos um pouco sobre temáticas como o vício digital, as diferenças entre alguém que está online e alguém que está realmente disponível para uma conversa ou algo assim, um discernimento mais apurado diante do entusiasmo pela tecnologia que às vezes gera certa ansiedade, que são provindas desse meio, mas ao mesmo tempo toda a abordagem positiva em relação ao crescimento, utilização dos meios digitais para a saúde, para a educação e para tantas outras abordagens”, explicou o sacerdote.

O assessor de comunicação da CNBB Sul 4, Franklin Machado, e a jornalista da Arquidiocese, Carol Denardi, marcam presença no encontro

Partindo da afirmação que “a evolução da tecnologia é tão inerente quanto a evolução da humanidade”, padre Antônio apresentou a linha do tempo das revoluções industriais destacando que hoje “vivencia-se uma grande variedade de itens tecnológicos capazes de facilitar a vida e os relacionamentos e impulsionar a produtividade”.

“A mudança de paradigmas trazida pelas tecnologias muda os processos relacionais do ser humano. Assim como no tempo do automóvel e da energia elétrica, a internet gerou nas pessoas comportamentos distintos daqueles de um tempo, a ponto de distinguir gerações que antecedem e sucedem tais momentos”, disse.

O assessor para comunicação da CNBB também apresentou um estudo sobre a interpretação das gerações X, Y e Z, identificadas pela visão, familiaridade e utilização dos meios. Ele ressaltou ainda um novo conceito surgido há alguns anos atrás: o de perfis digigráficos, que não parte mais da ideia de geração, mas das atitudes diante dos meios modernos.

“Dentro desse contexto, não mais a idade definiria a relação com a tecnologia. Claro que aqueles que nascem dentro desse processo, possuem uma visão de mundo a partir dele por ser o único mundo conhecido por eles e os coloca em situação de vantagem. Embora o homem conserve sempre sua liberdade diante da tecnologia, essa modifica sua vida social independente de sua vontade. A consequência é sempre a mesma, temos os entusiastas plenos e os combatentes que tentam responsabilizar as tecnologias por boa parte dos problemas da sociedade atual”, recordou Padre Antônio.

Por fim, o presbítero apresentou alguns desafios lembrando dos influenciadores digitais como novas celebridades; da velocidade da informação à dificuldade da aferição; das dificuldades no campo do direito; da saúde e qualidade de vida; de que forma os conectados podem ajudar os ainda não conectados; a exposição de si e o gerenciamento de privacidade em contextos digitais; e a diferença do estar online e estar disponível; dentre outras abordagens. Além disso, Padre Antônio Xavier trouxe a visão do Papa Francisco, a partir de sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações de 2017, onde o Santo Padre exortava que “graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos”.

Acompanhe o 4º Seminário de Comunicação, ao vivo, através da WebTV Redentor (www.webtvredentor.com.br). Mais informações sobre o evento e inscrições podem ser obtidas através do telefone: (21) 3916-3179. Curta e acompanhe também a página do seminário no Facebook: Seminário de Comunicação Social.

Por Raphael Freire
Arquidiocese do Rio de Janeiro

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