Mais que o futuro, o jovem é o presente da igreja – Por João Augusto de Farias

>
>
Mais que o futuro, o jovem é o presente da igreja – Por João Augusto de Farias

Após quatro anos à frente da coordenação do Setor Juventude, ocupando a função de secretário executivo, deixo com sentimento de gratidão a missão até aqui desempenhada. Durante todo esse tempo, tivemos diversas oportunidades de formação, partilha, eventos de grande e pequeno porte, auxílio em diversas atividades arquidiocesanas, além de, claro, manter o espírito de unidade e comunhão entre as diversas expressões juvenis que participam ativamente do Setor Juventude.

A juventude é tratada por muitos como o futuro da Igreja, mas o Papa Francisco e os bispos nos ensinam e provam cada vez mais, que somos o presente, aqueles que fazem diferença e são fermento na massa.

Em nossa Arquidiocese, temos acompanhado o crescimento de diversos grupos e iniciativas evangelizadoras para os jovens. Em sintonia com as orientações da CNBB, buscamos cada vez mais incentivar o anúncio do Evangelho, e mostrar que a Igreja como um todo faz a opção preferencial pelos jovens.

Neste período de coordenação, vimos de perto os frutos, os anseios e as dores de nossa juventude, que busca mostrar ao mundo o verdadeiro amor de Deus. Esse impulso no anúncio foi ampliado a partir da JMJ Rio 2013, e com certeza marcará nosso caminho por muitos anos.

Seguiremos a partir de 2018 defendendo a necessidade de formação das lideranças, fortalecendo o Setor Juventude Arquidiocesano e as pastorais juvenis das foranias e paróquias, enquanto espaços de acompanhamento, e consolidando a assessoria aos grupos, pastorais, movimentos, novas comunidades, dentre outras expressões. Além disso devemos estar atentos às políticas públicas em defesa da juventude e aos cuidados com o planeta Terra, nossa casa comum.

Precisamos através de gestos concretos, combater a imaturidade que nos impossibilita de amar o próximo e consequentemente nos leva a não acompanhar o movimento do tempo. Esse movimento do tempo é que traz o sentimento de frustração e impotência a muitos de nossos jovens, afinal para cada momento há uma beleza e um desconforto.

Aproveito a oportunidade para agradecer a Deus, por todas as graças recebidas durante esse período de missão; à Igreja Arquidiocesana, nas pessoas de Dom Wilson, Pe. Revelino e Pe. Ewerton, que confiaram em mim e caminharam comigo nessa jornada; a todas as lideranças e jovens, aos quais manifesto meu desejo de que continuem firmes e contem comigo e minhas orações.

Por João Augusto de Farias

Artigo publicado na edição de dezembro de 2017, do Jornal da Arquidiocese, pág. 11.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PODCAST: UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA