(Criada a 29 de maio de 1854)
CNPJ 83.932.343/0035-60
Pároco: Pe. Frei Germano Guesser, OFM
Vigários: Pe. Frei Gentil de Lima Branco, OFM, e Pe. Frei Nilton Decker, OFM
Religioso: Frei Elias Dalla Rosa, OFM
Diáconos: Alcides Francisco Folster / Almir Francelino Gonçalves
Isolino Kraus / João Antônio da Rosa
Joel Steinbach / José Lino de Pinho
José Pedro da Silva / Maurino Zimmermann
Osmar Pedro Pfleger / Osmar Theisges
Osni Pedro Jasper / Osvaldo Prim
Paulo César Turnes / Pedro Jorge Pinho / Pedro José Espíndola
Pedro Paulo do Carmo / Quirino Pfleger
Rogério Lourenço de Souza / Tomaz José de Matos
Vilson Alfredo de Freitas / Wilibaldo Kirchner
Secretárias: Karine da Cunha Rios e Luana Krautz Rosa
Aux. Contab.: Paulo Roberto Coelho
Facebook: Paróquia Santo Amaro
Instagram: @paroquiasantoamarosc
Comunidades
Padroeiro(a) Localidade Criação
1 Matriz: Santo Amaro Centro 1854
2 Nossa Senhora da Glória Loeffelscheidt 1843
3 Santa Teresinha Vargem Grande 1846
4 Santa Teresa D’Ávila Teresópolis 1862
5 Sagrado Coração de Jesus Águas Mornas 1898
6 Nossa Senhora de Lourdes Lourdes 1911
7 Santa Isabel Santa Isabel 1917
8 São José Vargem do Braço 1925
9 Senhor Bom Jesus Bom Jesus 1938
10 Santa Luzia Pagará 1944
11 Nossa Senhora das Dores Combatá 1948
12 Nossa Senhora de Lourdes Gruta da Varginha 1954
13 Sant’Ana Sertão 1962
14 Nossa Senhora de Lourdes Gruta do Velacho 1963
15 Nossa Senhora Aparecida Varginha 1964
16 Santa Cruz Santa Cruz da Figueira 1968
17 São Sebastião Sul do Rio 1972
18 Cristo Ressuscitado Ressurreição 1974
19 Nossa Senhora da Rosa Mística Caldas 1981
20 São Francisco de Assis São Francisco 1985
21 Nossa Senhora de Fátima Taquara 1991
22 São Pedro Calemba 1994
23 São João Batista Braço São João 2006
Criada em 29 de Maio de 1854
Arraial do Cubatão, foi denominado o arraial que começou a ser formado por famílias que emigraram do litoral e das Freguesias de São José e Enseada de Brito, no princípio do Século XVIII, com a finalidade de estabelecer um entreposto comercial com a região serrana. O embrião inicial foi crescendo, pois havia a necessidade de se produzir farinha, açúcar e outros gêneros alimentícios de natureza agrícola, procurados pelos comerciantes da região serrana. Mais tarde fixaram-se no arraial cerca de 30 famílias de alemães, que se retiraram da Colônia de Teresópolis.
Pelos anos de 1832 a 1839 foi levantada uma Capela em honra a Sant’Ana, no lugar denominado “Morro da Tapema”. Foi nesta Capela que, em outubro de 1845, os Imperadores do Brasil foram festivamente recebidos e onde foi cantado solene “Te Deum”, oficiado pelo Vigário de São José Padre Macário de Alexandria e Souza.
Em 1850, encontrando-se a Capela de Sant’Ana em precárias condições, foi iniciada a construção de uma outra, no mesmo local, que veio a ser a igreja matriz.
A povoação permaneceu na condição de Arraial, até 29 de maio de 1854, quando, pela Lei Provincial nº 371, foi elevada à categoria de Freguesia, com a conseqüente criação de Paróquia, sob a invocação de Santo Amaro. Serviu de igreja matriz a então Capela de Sant’Ana existente no Arraial. Por esta Lei foram também fixados os limites da nova Paróquia, desmembrada da Paróquia de São José, como sendo: “a foz do Rio do Braço e morro do Balthazar ao Norte, e deste em direção ao morro do Pagará, seguindo até o da Taquara ao Oeste”. Por Decreto de 15 de Março de 1856, nº 403, os limites anteriores foram ampliados, compreendendo também o território do lado d’oeste do rio denominado Braço São João, desmembrado da freguesia de Enseada de Brito”.
Com o intuito de atender os imigrantes católicos alemães, em 1861, fixou residência em Teresópolis, hoje pertencente à Paróquia de Santo Amaro, Frei Guilherme Roer OFM, dando início à primeira comunidade Franciscana em Santa Catarina. Pela Lei Provincial nº 628, de 11 de junho de 1869, era criado o Curato de Teresópolis. A partir dali foram, por longos anos, atendidos os católicos, principalmente alemães, residentes nas regiões que, passando por Rancho Queimado, São Bonifácio e Anitápolis, iam até Braço do Norte e São Ludgero, no sul do Estado. Em 10 de julho de 1891, para cá voltaram os Padres Franciscanos, em Santa Catarina, de onde partiram para reativar e criar comunidades Franciscanas pelo Brasil, o que se convencionou chamar “Restauração das antigas Províncias da Imaculada Conceição (Sul do Brasil) e Santo Antônio (Norte do Brasil)”, praticamente inativas graças à política anti-religiosa do Império.
Através do Decreto 184, de 24 de abril de 1894 que cria o Município de Palhoça, Santo Amaro é desmembrada de São José para, juntamente com a Enseada de Brito, formar o recém criado Município.
A partir de 1890 a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, de Enseada de Brito, passou a integrar o território da Paróquia de Santo Amaro, situação que se manteve até 1967, quando foi criada a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Paulo Lopes.
Em maio de 1900 os Padres Franciscanos assumiram definitivamente a Paróquia.
A atual igreja matriz, que teve sua construção iniciada em 1907, foi inaugurada e solenemente consagrada a 12 de novembro de 1911, em cerimônia presidida pelo Bispo Diocesano Dom João Becker e que contou com a presença do Governador do Estado.
Em 1930, Frei Clemente Tambosi OFM, pedia “licença para ampliar a Residência dos P.P. Franciscanos, por ser a actual muito apertada, ligando-a com a nova ala da Igreja Matriz”.
Em 08 de abril de 1921 a Paróquia de Santo Amaro cede parte de seu território para a criação da Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Angelina.
Em 1924 foi substituído o altar mor da igreja matriz, uma vez que o antigo se encontrava totalmente destruído pelo cupim.
Até chegar à atual denominação, Santo Amaro da Imperatriz, o então Arraial do Cubatão foi conhecido como: Arraial de Sant’Ana do Cubatão, em homenagem à sua Padroeira, nome que conservou até 1943. Neste ano, passou a ser conhecido como Cambirela, até que, em 1949, recebeu a atual denominação: Santo Amaro da Imperatriz.
Pela Lei nº 344, de 6 de janeiro de 1958, Santo Amaro da Imperatriz é elevado à categoria de Município, com território desmembrado do Município de Palhoça.
A partir 1992, sob a coordenação de Frei Tarcísio José Schuch OFM, primeiramente a Casa Paroquial e, posteriormente, a Igreja Matriz, passaram por uma reforma geral que foi desde a substituição dos pisos e dos telhados, até uma remodelação dos ambientes e instalação de sinos no campanário da igreja.