A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a Igreja no Brasil a estender as mãos em solidariedade e acolhimento às pessoas em situação de pobreza durante a VIII Jornada Mundial dos Pobres (JMP). Com o tema “Ouve o meu clamor” e o lema “A oração do pobre eleva-se a Deus” (cf. Sir 21, 5), a edição de 2024 propõe que comunidades e paróquias promovam momentos de convivência, escuta e cuidado com os mais vulneráveis.
A iniciativa é um reflexo do compromisso da CNBB e da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora em seguir o chamado do Papa Francisco para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Desde que o Papa instituiu o Dia Mundial dos Pobres em 2016, a cada ano o 33º Domingo do Tempo Comum é marcado por ações concretas de solidariedade, inspirando a Igreja e a sociedade a reconhecerem a presença de Cristo nos mais pobres.
No Brasil, a Jornada Mundial dos Pobres é uma ocasião para ampliar essa missão. Em vez de uma celebração pontual, a JMP estende-se por uma semana de conscientização, mobilização e ações práticas em prol das pessoas empobrecidas. Assim, cada comunidade é incentivada a criar espaços de escuta e auxílio para aqueles que enfrentam condições de vulnerabilidade.
Ações solidárias nas paróquias da Arquidiocese
A Arquidiocese está promovendo uma série de atividades para marcar a VIII Jornada Mundial dos Pobres. A Paróquia Santo Antônio, em Campinas, São José, em parceria com a Ação Social, realizará um evento especial no dia 17 de novembro, voltado para as famílias assistidas pela paróquia e para pessoas em situação de rua. Serão distribuídas refeições e brinquedos para as crianças, além da disponibilização de duchas para banho, em uma iniciativa que busca levar dignidade e acolhimento.
Já no bairro Trindade, em Florianópolis, a Comunidade Católica Shalom, em parceria com a Ação Social da Paróquia Santíssima Trindade, promoverá o evento “Jesus, meu amigo” na Casa da Criança. Das 9h às 15h, serão oferecidos momentos de lazer, atividades para crianças, serviços de emissão de documentos, consultas jurídicas, apoio psicológico, cadastro para programas de jovem aprendiz, além de oficinas de elaboração de currículos para pessoas desempregadas.
Texto: Andréa Letícia Gonçalves (estagiária de Comunicação da ASA)