A Grande Semana da Igreja prepara para o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus
A Semana Santa abre com o Domingo de Ramos, para celebrar a entrada de Jesus em Jerusalém. Neste ano será no dia 14 de abril.
O centro da semana é o Tríduo Pascal: a Ceia do Senhor, sua Paixão e Morte e a Vigília Pascal da Ressurreição.
Na Vigília tem a Bênção do Fogo, a Liturgia da Palavra, a Bênção da Água Batismal, a Renovação das Promessas do Batismo e o canto do Aleluia.
Quinta-feira Santa – manhã – Nesta celebração, o Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, concelebra com seu presbitério arquidiocesano (padres e diáconos) e dentro da qual consagra o Santo Crisma e abençoa os óleos dos catecúmenos e dos enfermos. Como também, os presbíteros (padres) renovam seus compromissos sacerdotais.
Com o Santo Crisma consagrado pelo bispo são ungidos os recém-batizados e são marcados com o sinal da cruz os que são confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos bispos, bem como a igreja e os altares na sua dedicação.
Com o óleo dos catecúmenos são ungidos no peito os que se preparam para o Batismo.
Por fim, o óleo dos enfermos é usado para ungir os doentes, para alívio na doença.
Quinta-feira Santa – À noite da Quinta-feira Santa, a Liturgia celebra a Última Ceia, o Mandamento do Amor com o Lava-pés, a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Depois, a Igreja permanece em vigília diante do Santíssimo Sacramento para relembrar os sofrimentos de Jesus e agradecer a Eucaristia.
Sexta-feira Santa – é o único dia do ano em que não são celebrados os Sacramentos. Às 15h, a assembleia cristã celebra a Paixão, Morte e Sepultura do Senhor, proclama a Oração Universal da Igreja e do mundo, e adora a Santa Cruz.
Esta celebração consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Santa Cruz e Sagrada Comunhão. O altar deve estar completamente desnudado, sem cruz, sem castiçais e sem toalhas. A Igreja se recolhe no silêncio, oração e escuta da palavra divina ao procurar entender o significado profundo da morte do Senhor.
Em seguida, às 18h, ocorre a descida da cruz e procissão do Senhor Morto.
Neste dia, assim como na Quarta-feira de Cinzas, é recomendado não comer carne, por serem dias de abstinência e penitência.
Sábado Santo – neste dia a Igreja guarda silêncio, venerando a sepultura do Senhor.
Vigília Pascal – “É a mãe de todas as vigílias”, afirmava Santo Agostinho, pois nesta noite é celebrada a Páscoa de Jesus. Tem início com a Bênção do Fogo, pois a Ressurreição do Senhor fez desaparecer as trevas do pecado e a morte. A Palavra de Deus nos introduz no mistério da passagem da antiga para a nova Aliança, onde Cristo é o Cordeiro imolado.
Nesta noite, crianças recebem o Sacramento do Batismo e todos renovam as Promessas Batismais. Grande momento é o Canto do Aleluia, silenciado por toda a Quaresma. É a Páscoa do Senhor, a passagem da morte para a vida.
Confira a programação da Catedral, onde o Arcebispo preside as celebrações:
Domingo de Ramos
Bênção e Procissão de Ramos: 13/04, às 18h15
14/04, às 7h30, 9h, 18h e 19h30.
Tríduo Pascal
Quinta-feira Santa – 18/04
Missa do Crisma: 9h
Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés: 19h30
Sexta-feira Santa – 19/04
Celebração Solene da Paixão do Senhor: 15h
Encenação da Paixão de Cristo: 17h30
Sábado Santo – 20/04
Vigília Pascal: 19h30
Domingo da Páscoa – 21/04
Ressurreição do Senhor: 7h30, 9h30, 18h e 19h30
Estas celebrações também acontecem em cada uma das 71 paróquias da Arquidiocese, com exceção da Missa do Santo Crisma, que é somente na Catedral, pois todo clero participa.