O Papa João Paulo II esteve três vezes no Brasil em 1980, 1991 e 1997. Foi em sua segunda viagem apostólica ao nosso país que ele visitou Florianópolis, nos dias 17 e 18 de outubro, para a Beatificação de Madre Paulina. Na época era Arcebispo Metropolitano Dom Eusébio Oscar Scheidt, o qual havia chegado a nossa Arquidiocese aos 16 de março daquele ano. Dom Afonso Niehues, Arcebispo Emérito de Florianópolis, estava residindo no Seminário em Azambuja.

Um dos grandes momentos da visita papal foi a Beatificação da Madre Paulina, nascida na Itália em 1865, e falecida em São Paulo em 1942. Madre Paulina, batizada como Amábile, emigrou com sua família para o Brasil, para Santa Catarina, em 1875, aos 10 anos de idade, estabelecendo-se em Vígolo, Nova Trento. Ali, nos trabalhos do cotidiano, da casa e da lavoura, cresceu na fé e no amor ao próximo.

Mais tarde, por inspiração divina, Amábile recolheu-se em uma casa para cuidar dos doentes e animar a catequese. E já aos trinta anos de idade, era reconhecida pela Igreja. O bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, então com jurisdição em nosso Estado, aprovou a nova Congregação e autorizava a profissão religiosa de Amábile e de suas companheiras. Então, ela assumiu o seu nome religiosa: Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

Monumento a São João II é inaugurado na capital

O Largo São João Paulo II, na frente da Catedral Metropolitana, receberá na próxima quarta-feira, dia 1 de fevereiro, às 16h, um monumento para homenagear o papa que visitou a capital catarinense em 1991. A iniciativa é da Prefeitura Municipal, após pedido da Arquidiocese de Florianópolis.

A bênção do monumento será realizada após a missa da Novena Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, das 15h, presidida pelo Arcebispo, na Catedral Metropolitana, e contará com a participação do prefeito, Topázio Neto, entre outros.

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