“Porque o que quiser salvar a sua vida, a perderá; mas o que perder sua vida por amor de mim e do Evangelho, a salvará”. (Mc 8, 35)
Em meio aos ruídos do mundo, os sacerdotes da Arquidiocese se retiram para ouvir a condução de Deus para este ano de 2015. De 09 a 12 de fevereiro acontece o primeiro retiro dos presbíteros, tendo como local o Recanto Champagnat, Morro da Lagoa, em Florianópolis.
O retiro conta com 26 padres que ouvem o pregador, o arcebispo de Maceió, Dom Frei Antônio Muniz Fernandes.
Na manhã desta terça (10), a assessoria de comunicação da Arquidiocese realizou uma entrevista com Dom Frei Antônio:
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese: Dom Antônio, qual sua avaliação do retiro até o momento?
Dom Frei Antônio Muniz: Fazemos sempre o mesmo ritmo em todos os retiros. Sempre se começa entrando num clima de deserto, recolhimento espiritual e de reflexão. Esse é o momento onde colocamos na tela a nossa resposta, a nossa vocação para presbítero, o nosso ministério e nos perguntamos: como estamos o realizando?
O clima do retiro é sempre de silêncio e recolhimento, de oração e leitura constante da Palavra de Deus.
AC: Qual a importância do silêncio nestes dias?
DA: O sentimento é o mesmo de Jesus. Quando Ele via a agitação dos seus discípulos em uma multidão, Ele os convidava a estar sozinho com eles em um lugar afastado para dedicar-se a oração e reflexão.
Nós repetimos na Igreja para proporcionar ao bispo e ao seu presbitério este momento do retirar-se, do estar a sós com Deus e a sua Palavra para que assim possa ser frutificado no trabalho que será exercido por cada um em seus ministérios.
AC: O que está previsto a seguir no retiro?
DA: Nós estamos utilizando o método “Lectio Divina” que é a leitura, meditação e a oração a partir da Palavra de Deus. Todos têm em suas mãos a Sagrada Escritura. Estamos concretamente seguindo o procedimento do Evangelho de São Marcos, capítulo 8.