A Arquidiocese de Florianópolis vive a alegria da ordenação do diácono permanente Willian Gonçalves. Esposo de Camila há 14 anos e pai de cinco filhos, ele partilha que este chamado não é privilégio pessoal, mas serviço para toda a Igreja. “Essa ordem não é para mim, mas para a Igreja. Não se trata de algo especial intitulado a mim, mas de um trabalho eclesial”, afirma.
O caminho até a ordenação foi longo e exigiu discernimento, oração e paciência. “Foram quatro anos de formação e, depois, mais de dois anos de espera por conta da idade mínima. Foi um tempo de muita oração, não apenas minha, mas em família, pois a ordenação envolve também a esposa e os filhos”, recorda.
Ao falar sobre as dimensões do diaconato que são o altar, Palavra e caridade, Willian destaca que todas convergem para o mesmo ponto. “A caridade é onde se espelha tudo o que buscamos no altar e na Palavra. Creio que o chamado maior de qualquer diácono, inclusive o meu, é para a caridade.”
A família, segundo ele, é o alicerce da vocação. “Minha esposa é meu braço forte, companheira de vida e de oração. A família me sustenta nas dúvidas e nas alegrias. E a comunidade paroquial sempre esteve presente, rezando e me ajudando a crescer como cristão”, ressalta.
Com simplicidade e firmeza, o novo diácono deixa uma mensagem aos leigos que também sentem o chamado de servir: “Nunca desistam de rezar e de deixar Deus agir no coração. A Igreja precisa de todas as vocações, seja no sacerdócio, no diaconato, na vida religiosa, no matrimônio ou na vida leiga. O importante é fazer bem aquilo a que somos chamados.”
Inspirado pelo lema diaconal “Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,38), Willian resume sua missão: “Minha maior meta como diácono é ajudar as pessoas a irem para o céu. Porque a nossa verdadeira morada é lá.”
