Casa Lar, em Florianópolis, abriga menores de 06 a 12 anos
Criada há 23 anos por jovens do Movimento Emaús, a Casa Lar é também lugar de encontro de muitos voluntários que se dedicam ao cuidado das crianças que moram na instituição. A entidade é um abrigo temporário para meninos de 06 a 12 anos encaminhados pelo Conselho Tutelar ou pelo Judiciário. Eles permanecem enquanto aguardam adoção ou no período necessário até retornarem às suas famílias, nos casos onde isso é possível.
O espaço fica no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, com capacidade para 10 residentes. “O local atende as exigências indicadas pelo governo, em nível de estrutura e com os profissionais técnicos capacitados”, explica o presidente da Casa Lar, Guilherme Pontes.
Por mês, diversos colaboradores se revezam entre plantões de finais de semana, reformas na estrutura do prédio, busca de doações, aconselhamento e tantas outras atividades “de acordo com aquilo que a pessoa possa contribuir”, destaca Guilherme. Ainda para cada criança é disponibilizado o atendimento com psicólogos voluntários e outro assistente que vai acompanhá-la enquanto estiver na entidade.
O presidente da instituição lembra que a gratuidade é uma das essências desde que o abrigo foi criado. “A Casa Lar nasceu a partir de voluntários, antes não tínhamos nem funcionários”, recorda.
Fernanda Varela, por exemplo, auxilia a Casa Lar em finais de semana. “Nos plantões nós somos como a família deles, brincamos com eles, educamos, conversamos e cuidamos da casa”, comenta a jovem de 25 anos.
O sentimento que ela expressa é de alegria e recompensa: “me faz muito bem ajudar lá; muitas vezes estamos com a cabeça cheia de problemas, mas estando com aquelas crianças vemos que nossas dificuldades se transformam e parecem pequenas”, enfatiza.
No mês de agosto, a instituição promove dois encontros para formar novos voluntários – dias 08 e 22 – e contará com a participação de psicólogos e assistentes sociais do Judiciário. Quem deseja se inscrever, deve acessar o site casalaremaus.org.br e preencher o formulário. Outras informações pelo telefone (48) 3233-4915.
Matéria publicada no Jornal da Arquidiocese, edição de agosto de 2015, página 11.