Os vencedores irão encontrar o Papa
As 13 fotografias premiadas (uma para o tema Esporte e Esperança e três para cada uma das quatro categorias) serão anunciadas no sábado, 14 de junho, por ocasião do Jubileu do Esporte. Os vencedores – ressalta o Dicastério – serão apresentados ao Papa, visitarão os Museus do Vaticano, justamente na perspectiva da experiência artística, e verão as fotografias divulgadas pela mídia vaticana.
Unindo esporte, juventude e arte
Apoiando o concurso como parceiros estão o L’Osservatore Romano, o Pacto Global pela Educação, a Fundação Pontifícia Gravissimum educationis e a Athletica Vaticana. O júri é composto por representantes dessas organizações, juntamente com Giovanni Zenoni, um jovem fotógrafo esportivo, e Arturo Mariani, ex-jogador de futebol da equipe nacional de amputados e agora treinador e mental coach.
“O objetivo do concurso é unir três palavras que nem sempre são tão próximas quanto deveriam ser: esporte-jovens-arte”, explica o cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para Cultura e Educação. A iniciativa é proposta como “uma plataforma artística – a fotografia – por meio da qual os jovens podem contar a esperança no esporte”, vivenciando-o “como um lugar de esperança”. E também manifestando “sua dimensão educacional, a unidade entre cultura e educação”.
Contar a realidade através dos seus olhos
O concurso é, portanto, uma proposta para os jovens – que estão particularmente envolvidos, na prática, na linguagem e nas imagens do esporte – para que eles “se tornem produtores de arte e não apenas consumidores de arte” e “possam contar a realidade com seus olhos, vendo o que os adultos nem sempre conseguem ver, mostrando o ‘essencial que é invisível aos olhos’ (O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry)”.
Em especial, enxertadas no tema central “esperança”, as quatro categorias de competição (família, ecologia, deficiência e política) propõem uma visão abrangente e multifacetada da experiência esportiva. Entrelaçada com valores incorporados em histórias humanas de redenção e fraternidade, sacrifício e lealdade, espírito de equipe e inclusão, como em um Cântico das Criaturas sempre novo que é uma proposta de paz. Mas também enfraquecida pela “corrupção, violência, doping e racismo”.
Giampaolo Mattei – Vatican News