Palavra do Arcebispo: Natal e Jubileu

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Palavra do Arcebispo: Natal e Jubileu

No Natal de 2024, o Papa Francisco procede à abertura do Ano Jubilar. A celebração do Ano da Redenção se estende por todo 2025. Na noite de Natal acontece a abertura da Porta Santa, o grande símbolo do Jubileu. Lembra o Batismo pelo qual todo cristão passa a fazer parte do rebanho de Cristo. A celebração do jubileu se constitui na oportunidade de passar novamente pela porta que é Cristo e retomar com vigor renovado a caminhada de cristão.

A abertura do Jubileu nas dioceses do mundo todo acontece uma semana depois, no dia 29 de dezembro, festa da Sagrada Família. Não acontece abertura da Porta Santa, mas a entrada na Catedral se dá através da entrada da cruz que será seguida por toda comunidade. A cruz permanecerá próxima do altar durante todo o Ano Jubilar. A cruz é o grande sinal da redenção. Somos convidados a fazer do Jubileu um seguir Cristo no caminho da cruz. No caminho do Calvário, também os nossos fracassos, dificuldades e sacrifícios se tornam gestos de salvação.

O lema do Jubileu é “Peregrinos da Esperança”. A peregrinação se torna o grande gesto da celebração do Jubileu. A vida é um caminhar e queremos fazer do jubileu um seguir Cristo. O Natal serve como estímulo. Somos convidados a acompanhar os pastores que acorrem à gruta de Belém e lá escutam anjos que cantavam “gloria a Deus nas alturas”. No contato com a manifestação de Deus encheram as suas vidas de alegria e a espalharam por onde passavam. Possamos também nós sermos anunciadores da esperança. Vamos todos ao presépio!

Os Magos, igualmente, fizeram uma longa peregrinação para homenagear o menino que havia nascido em Belém. Antes passaram por Herodes que representa tudo que se opõe ao tempo de paz que o filho de Deus veio trazer. Os Magos apresentam os seus presentes ao menino. São orientados a voltar por outro caminho. Esta é também é a proposta do jubileu – de tomar outro caminho diante de todas as coisas que destroem a boa convivência e a paz. O jubileu é a grande oportunidade de mudança de vida de reorientar-se na caminhada.

Na peregrinação do jubileu somos convidados a responder com a nossa vida aquela pergunta de Cristo “Quem sou eu”? Não podemos continuar a dar a resposta que Cristo é um grande vencedor, um revolucionário, alguém que me fará uma pessoa rica, de posses, alguém que não me deixará passar por sofrimentos e dificuldades… Somos convidados a encontrar o Cristo ressuscitado, o nosso Salvador. Ele mesmo dá várias respostas à pergunta. Uma delas é “eu sou o caminho, a verdade e a vida”.

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