A Catedral Metropolitana foi palco para uma linda noite de homenagens à vida e obra do Pe. Ney Brasil Pereira na noite desta segunda-feira, dia 4 de dezembro – exatamente 94 anos do seu nascimento. A iniciativa faz parte das comemorações dos 50 anos do ITESC, ao qual por 42 anos Pe. Ney dedicou-se como professor, e os 10 anos da FACASC.
Entre os presentes que prestigiaram a apresentação, estavam o Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck; o diretor do ITESC e FACASC, Pe. Rafael Aléx Lima da Silva; e antigos diretores, como Pe. Vitor Galdino Feller e Pe. Vilmar Vicente; além de membros da família do Pe. Ney, como sua irmã e seus sobrinhos.
Dois corais se apresentaram, ambos com uma especial ligação com o sacerdote. Primeiro, o Coral da Associação dos Magistrados Catarinenses, regidos e acompanhados pelo teclado, pela maestrina Melina Figueiredo Alves de Arruda, que executaram três músicas, sendo elas: Santo – Arranjo: Padre Ney Brasil; Anunciamos, Senhor, a vossa morte! Anamnese – Melodia de “Amazing Grace” (Original inglês do século XIX) – arranjo e adaptação: Padre Ney Brasil e; Glória a Jesus na Hóstia Santa – arranjo: Pe. Ney Brasil.
O coral anfitrião desta noite foi o Coral Santa Cecília da Catedral Metropolitana de Florianópolis, que teve a honra de ser regido pelo próprio homenageado, Pe Ney. Sendo atualmente regido pelo Maestro Pedro Cabral e tendo como Organista, Caio Fabrício Barbosa, o Coral de Santa Cecília executou sete músicas, sendo elas: A bandeira do Divino; Nossa Senhora do Desterro; Vós sois Abençoada; Oh! Vinde Espírito; O Senhor jurou; Tu és Pedro; Ite in Vineam.
Sobre o Pe. Ney Brasil Pereira
Nascido em São Francisco do Sul, SC, em 4 de dezembro de 1930, foi um destacado sacerdote e músico brasileiro. Após sua ordenação em 1956, ele desempenhou papéis importantes, incluindo professor no Seminário de Azambuja, estudos em música nos EUA e em teologia em Roma.
Desde 1973, veio a residir em Florianópolis, tornando-se professor, regente do Coral Santa Cecília e bastante ativo no serviço e atendimento à Pastoral Carcerária da Arquidiocese.
Ainda em sua trajetória profissional, como exegeta, contribuiu para traduções católicas da Bíblia no Brasil. Recebeu reconhecimentos, incluindo o título de “Cidadão Honorário de Florianópolis” e foi membro da Pontifícia Comissão Bíblica desde 2001. Em sua vasta coleção artística, lançou obras musicais, traduções e escritos, consolidando-se como uma figura relevante na vida religiosa e cultural.
Fotos: Fabíola Goulart/ArquiFloripa