Ao pensarmos em um matrimônio como o de São Luís e Santa Zélia Martin percebemos de forma concreta uma vocação fecunda e agradável aos olhos de Deus. Para isso, algumas coisas são necessárias e uma delas é: começar bem. É justamente o namoro que inicia este lindo caminho vocacional, porém é notável como tem sido desvalorizado e banalizado. No entanto, nosso Senhor nos diz: “Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13-16). Sendo assim, nós católicos, vivemos os sonhos de Deus e Ele nos indica um lindo caminho a trilhar, que é a santidade.
O namoro é tempo de alinhamento, de conhecer o outro, suas preferências, sonhos e ideais. Os olhos precisam estar na mesma direção, em vista do céu. Não é tempo de se divertir com o outro e depois jogar fora, como nos apontam as séries e músicas. É no namoro que edificamos o amor verdadeiro e autêntico, pois “a experiência do amor tem no seu interior a propensão para Deus. O verdadeiro amor promete o infinito!” (Papa Bento XVI). Isso é construir um namoro em Deus, que será firmado e poderá constituir um casamento segundo a vontade de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por fim, se você discerniu a sua vocação e é o matrimônio, mas ainda não encontrou a pessoa certa, fique tranquilo: os sonhos de Deus são muito maiores do que os nossos. Ele sabe o tempo propício para cada coisa. Viva bem este tempo, seja luz, busque virtudes, seja santo.
Mariana Moreira Jacobsen
Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré – Palhoça
Publicado na coluna “Ano Vocacional” da edição 301 do Jornal da Arquidiocese, publicado em junho de 2023.