O sol iluminou o sábado, 27 de junho, e aproximadamente 400 pessoas compareceram no Mutirão Arquidiocesano de Formação, da Arquidiocese de Florianópolis (SC), no Centro de Evangelização Angelino Rosa, em Governador Celso Ramos.
Promovido pela coordenação arquidiocesana de pastoral, a primeira edição do evento atraiu representantes das pastorais, movimentos, novas comunidades e das 70 Paróquias, dos 30 municípios da Arquidiocese.
O Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, deu as boas vindas e disse que é um dia marcante na vida da diocese. “Gostaríamos que o efeito fosse bem significativo. Que este momento não seja só um escutar. Que pudéssemos partilhar esta nossa experiência”, destacou Dom Wilson.
O Mutirão começou com o momento de oração conduzido pela equipe de redação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF). Em seguida, o coordenador arquidiocesano de pastoral, Pe. Revelino Seidler, apresentou as foranias presentes e a comissão organizadora.
Na sequência, o Vigário Geral, Pe. Vitor Feller, apresentou um dos assessores, Pe. Francisco de Assis Wloch. Padre da Arquidiocese de Florianópolis, atualmente ele é Subsecretário Adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília.
Padre Chico, como é conhecido, abordou o Documento 100 da CNBB – “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, publicado em 2014.
Ele explicou que as diretrizes são linhas que definem um caminho a seguir, normas de procedimento. “A ação pastoral da Arquidiocese tem uma direção, nunca começa um trabalho, mas continua”, abordou na palestra da manhã. O padre questionou o que é uma urgência e respondeu ser aquilo que não se pode adiar. “Algumas coisas são urgentes na Igreja no Brasil. Ide pela Arquidiocese de Florianópolis e anunciai o Evangelho. Desinstalar-se e ir ao encontro”, explicou o Subsecretario Adjunto da CNBB.
O sacerdote lembrou ainda que a conversão da Paróquia começa com a “conversão de cada um e como é difícil mudar. Os documentos servem para iluminar. O que fazer para que uma Paróquia se torne uma comunidade de comunidades? Quem é fiel não se afasta da Igreja, mesmo diante das dificuldades”.
Leda Cassol Vendrúscolo, da coordenação arquidiocesana de pastoral, destacou que o primeiro Mutirão “foi muito produtivo. As colocações do Pe. Chico estão dentro da nossa realidade. A gente percebe que as pessoas prestam atenção”.
Já o seminarista Lucas Casimiro Teixeira, do primeiro ano de teologia, do Seminário Convívio Emaús, afirmou que “o documento alerta para tocar de volta na urgência da nova evangelização”.
A parte da manhã encerrou com o almoço. Durante a tarde, Pe. Chico continua a detalhar o Documento 100 e em seguida terá a abordagem do segundo tema do Mutirão, “Iniciação à Vida Cristã”. Quem falará sobre este assunto é Débora Pupo, da Diocese de Palmas, Francisco Beltrão, Regional Sul II, Paraná.