No próximo dia 3 de fevereiro, a Igreja celebrara a memória litúrgica de São Brás. É tradicional o costume do Povo Cristão suplicar a Cristo, por intercessão de Nossa Senhora e dos Santos e Santas, o dom da saúde. Tal costume está bem arraigado na devoção popular, de modo especial nas festas da Mãe de Deus e dos Santos: Maria é reconhecida como Nossa Senhora da Saúde; Santa Luzia, aquela que protege contra os males dos olhos; São Brás é invocado contra os males da garganta.
Devido à pandemia, a orientação da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral é que, para esse ano, as paróquias e comunidades sigam os mesmos cuidados e indicações que a CNBB orientou em 2021.
Confira a nota com as orientações:
Bênção da saúde na Memória Litúrgica de São Brás -2021
Jesus Cristo realizou em si as profecias do Servo Sofredor: carregou sobre si as nossas dores e por suas feridas veio a cura para toda a humanidade (Is 53,4-5). Ele, afirma o apóstolo Pedro, “carregou nossos pecados em seu próprio corpo” sobre o madeiro da cruz; por suas feridas fomos curados (1Pd 2,24). Sua obra salvadora continua na Igreja especialmente por sua Liturgia (SC 5-7). O Sacramento da Unção dos Enfermos é um dos sacramentos de cura. Unido a esse Sacramento há o costume muito antigo de os ministros da Igreja abençoarem os enfermos. Tal prática tem origem no modo de agir de Cristo e dos Apóstolos (Ritual de Bênçãos, n. 290).
É tradicional o costume do Povo Cristão suplicar a Cristo, por intercessão de Nossa Senhora e dos Santos e Santas, o dom da saúde. Tal costume está bem arraigado na devoção popular, de modo especial nas festas da Mãe de Deus e dos Santos: Maria é reconhecida como Nossa Senhora da Saúde; Santa Luzia, aquela que protege contra os males dos olhos; São Brás é invocado contra os males da garganta.
Em relação à próxima memória litúrgica de São Brás, 03 de fevereiro de 2021, queremos oferecer algumas indicações, inspirando-nos na Nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de 12 de janeiro de 2021, a respeito da Quarta-feira de Cinzas:
- A Pandemia continua a requerer nosso empenho com a constante higiene das mãos e dos espaços, o distanciamento social e o uso de máscaras. Desse modo, a tradicional “bênção da garganta” na festa de São Brás, 03 de fevereiro, deverá ser mantida, mas sob certos cuidados.
- Terminada a homilia, procede-se à Bênção de duas grandes Velas, unidas por uma fita vermelha. Após a oração de Bênção (conforme texto a seguir) e de aspergir as velas sem nada dizer, quem preside, convida as pessoas a se ajoelharem (respeitando aquelas que não puderem realizar esse gesto).
- Pode-se cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente.
- Em seguida, quem preside ergue as velas em forma de cruz (ou cruzadas), unidas por uma fita vermelha, em direção à Assembleia, e diz uma única vez a oração: “Pela intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, Deus vos livre dos males da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. E a Assembleia responde: “Amém.”
- Este ano, portanto, não será realizado o gesto de tocar o pescoço das pessoas com as velas para a bênção.
Invocando copiosas bênçãos do Senhor,
Dom Edmar Peron
Bispo de Paranaguá e
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB