A Secretaria Geral do Sínodo divulgou o documento preparatório e o Vade-mécum da Assembleia sinodal de 2023, cujo tema é “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Para auxiliar no processo de consulta em vista do sínodo, que terá uma caminhada especial no âmbito das igrejas particulares, esses dois documentos foram concebidos para serem utilizados de forma complementar e conjunta. Os dois documentos já estão disponíveis em Português.
Vade-mécum
O vade-mécum acompanha o Documento Preparatório e oferece apoio prático às pessoas ou à equipe diocesana de contato, designadas pelo bispo para preparar e reunir o Povo de Deus de modo que torne possível a contribuição com sua experiência na Igreja local. “Este convite mundial a todos os fiéis é a primeira fase da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos”, explica a Secretaria Geral do Sínodo.
Com cinco capítulos e estruturado em tópicos, o material explica sobre o objetivo do Sínodo e os elementos a partir das palavras-chave do tema; sobre o processo sinodal e a participação; sobre as fases diocesana e continental, com o papel das Conferências Episcopais e a assembleia em si; sobre como “percorrer o caminho sinodal nas dioceses”, como indicações para a organização diocesana e sugestões de roteiros; e sobre os recursos para organizar o processo sinodal.
O Vade-mécum ainda conta com apêndices que tratam de indicações práticas para a organização diocesana no sínodo, os quais tratam da pessoa ou equipe diocesana de contato; do guia sugerido para organizar uma reunião de consulta sinodal; da Reunião Diocesana Pré-Sinodal; e da preparação da Síntese Diocesana.
“Este manual é oferecido como um guia para apoiar os esforços de cada Igreja local, não como um livro de regras. Os responsáveis pela organização do processo de escuta e diálogo em nível local são estimulados a serem sensíveis à própria cultura e contexto, recursos e limitações, e a discernir como realizar esta fase sinodal diocesana, guiados por seu Bispo diocesano”, explica a Secretaria do Sínodo.
A ideia é que, a partir do material, as dioceses extraiam ideias úteis do guia, mas também tenham suas próprias circunstâncias locais como ponto de partida. “Podem ser encontrados caminhos novos e criativos para trabalhar juntos entre paróquias e dioceses, a fim de levar este Processo Sinodal à fruição. Este processo sinodal não precisa ser visto como um fardo opressor que compete com a pastoral local. Pelo contrário, é uma oportunidade para promover a conversão sinodal e pastoral de cada Igreja local para ser mais fecunda na missão”, explica o texto.
Texto: CNBB Regional Sul 4 – Com informações da CNBB.