Paróquia São Luís Gonzaga celebra 146 anos de fundação

>
>
Paróquia São Luís Gonzaga celebra 146 anos de fundação

“Somos uma família que cultiva o mesmo sonho”

Uma paróquia que vive da graça de formar uma grande família unida pela fé. Na noite da quarta-feira, 31 de julho, a Paróquia São Luís Gonzaga, de Brusque, comemorou os 146 anos de fundação com a celebração de uma missa, presidida pelo pároco, padre Diomar Romaniv, e concelebrada pelos sacerdotes Flávio Morelli, Carlos Marcos Nicolodelli, Valdir Vicenti e Osvaldo Rech, além do diácono Willian Vogel. Na oportunidade também foi comemorado os 70 anos de fundação da Ação Social Paroquial São Luís Gonzaga, que reúne cerca de 300 voluntários.

“Quando participamos de uma paróquia, descobrimos o tesouro do Reino de Deus em cada ação pastoral. Assim tem sido ao longo desses 146 anos de vida da Paróquia São Luís Gonzaga e desses 70 anos de Ação Social, uma das expressões concretas de que somos o corpo e Cristo é a cabeça, somos uma igreja peregrina, mas também solidária”, afirma o pároco, padre Diomar Romaniv.

Segundo ele, a vida de uma paróquia se assemelha com a vida de uma família. “Nascemos de um único Batismo, alimentamo-nos na mesma mesa e somos orientados pela mesma Palavra. Somos uma família que cultiva o mesmo sonho, de construir o reino de Deus e de chegar à salvação. Somos uma paróquia e formamos uma família”, enfatiza o pároco.

Padre Diomar lembra que, no nascimento, a criança é acolhida pela família. Da mesma forma, na Pia Batismal, é quando o batizado nasce para a vida de fé. “Bendito seja Deus hoje, pelos milhares de novos cristãos nascidos em nossa paróquia”, lembra padre Diomar.

A mesa geralmente é o centro da casa de uma família, onde acontece o encontro e a partilha do alimento que fortalece a caminhada. “E é no altar, no centro desta Igreja, que nos alimentamos de Jesus Cristo, pão da vida eterna. Bendito seja Deus pelo dom da Eucaristia, que fortalece a vida de nossos paroquianos e bendito seja Deus por tantos sacerdotes que servem à Paróquia”, destaca o pároco.

Por fim, no diálogo entre pais e filhos é transmitido conhecimento e orientação para a vida. “Da mesma forma, é na Palavra repetida, ensinada e partilhada em casa missa, catequese, encontro, curso, retiro e até nos Grupos Bíblicos em Família, que somos orientados a sermos testemunhas do amor”, pontua padre Diomar.

Ação Social

O pároco também destacou a comemoração dos 70 anos de fundação da Ação Social Paroquial São Luís Gonzaga, que contribuiu com os menos favorecidos e conta com a generosidade do povo, através da doação de roupas e alimentos.

“As pessoas não doam apenas o que sobra em casa. Em um gesto de caridade, elas compartilham também o que é necessário. E, claro, ação social não se resume em doação. Por isso é feito um trabalho muito bonito de inclusão de idosos e de acolhimento e formação das gestantes que, no fim do curso, ainda recebem um kit para uso nos primeiros meses do bebê”, conta padre Diomar.

Iniciativas como a Pastoral da Saúde, a Pastoral da Pessoa Idosa e o serviço de fitoterapia também formam esta iniciativa, que congrega diversos setores da dimensão social da Igreja.

Apresentação cultural

Um dos sons mais tradicionais da Paróquia São Luís Gonzaga voltou a ecoar pelos corredores da igreja nesta festividade de aniversário. O órgão de tubos, datado de 1882, que chegou à paróquia em 1930, vindo da Alemanha, foi utilizado na apresentação de algumas músicas clássicas e sacras ao final da missa.

Na condução do instrumento centenário estava a professora de música, Selma Correia, que coordena o Instituto Adventista de Ensino de Santa Catarina (IAESC), em Araquari (SC). Em julho deste ano, ela visitou a Paróquia São Luís Gonzaga para apresentar seu coral de adolescentes que reúne cerca de 100 vozes e, na oportunidade, foi convidada para esta apresentação instrumental. “A ansiedade é total, porque este órgão é uma relíquia, uma oportunidade única para quem toca e estou curiosa para ouvir o seu som. Qualquer órgão de tubos exige pulsação, porque só é possível escutar o som milésimos de segundos depois. Ou seja, se for executar o que está se ouvindo, acaba atrasando o que se está tocando. É preciso manter a pulsação, independente do que se ouve, para que a música continue no ritmo”, explica Selma.

O professor de música do IAESC, trompetista por formação, Robson da Conceição, também participou deste momento. “Nas igrejas mais antigas costumamos encontrar órgãos de tubos bem conservados e é uma maravilha tocar um instrumento desses”, garante.

Por Guédria Motta
Ideia Comunicação



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PODCAST: UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA