No último final de semana de setembro (28 a 30) aconteceu o IX Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul 4. Foram aproximadamente 500 congressistas com representantes das dioceses de Santa Catarina. Os temas abordados refletem a preocupação e a caminhada da família nas comunidades.
O fato de ter acontecido no Ano Nacional do Laicato proporcionou a oportunidade para refletir sobre a formação na família, como a grande missão do leigo na Igreja e no mundo. É na família que nascem todas as vocações. Nela são gestadas as pessoas que constroem a sociedade. Diz-se que os filhos repetem o que veem nos pais. Repercutem o que os pais acreditam e fazem.
Um dos assuntos destacados durante o Congresso foi o matrimônio. O casal é chamado a aprender a amar, como Cristo ama a sua Igreja. O Evangelho da Família é a alegria para o mundo. A família é a boa nova para toda pessoa. Foi ressaltado o tempo de preparação para o matrimônio como momento importante para a construção de famílias sólidas. O jovem tem o direito de receber acompanhamento na fase do namoro e formação na área da afetividade e sexualidade.
O tempo depois do casamento ainda deve receber atenção. Recentemente, o Papa Francisco pediu que se desse uma assistência aos casais nos primeiros anos de casamento. Um dos temas importantes nesta fase é a educação dos filhos. Há também os chamados casos especiais. Fazem parte deste grupo, os casais de segunda união e as situações de perdas e viuvez.
A família, por sua vez, é vítima de muitas ameaças. Há grupos que veem na família a origem de todos os males. No Congresso foi abordado o tema do suicídio, realidade que tem chamado a atenção nos nossos dias. Outro assunto tratado foi a gravidez não desejada e o aborto. E ainda temos que enfrentar a ideologia de gênero, um plano meticulosamente organizado para destruir a família.
Por Dom Wilson Tadeu Jönck, scj
Artigo publicado na edição de outubro de 2018 do Jornal da Arquidiocese, pág. 02.