Movimento Apostólico de Schoenstatt recorda os 50 anos de falecimento do fundador

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Movimento Apostólico de Schoenstatt recorda os 50 anos de falecimento do fundador

Uma celebração em vários países marca os 50 anos da morte do fundador

Ele passou por um campo de concentração, sobreviveu a duas guerras mundiais, arriscou-se para celebrar missas clandestinas na prisão, foi exilado por 14 anos pela Igreja e reabilitado por ela, levou o amor de Cristo há muitos que ansiavam por essa luz… E tudo isso, ele enfrentou com esse mesmo sorriso no rosto, com a serenidade de que a Divina Providência tudo conduz, mesmo quando bombas despencam e explodem ao seu lado.

Esse é um pequeno fragmento sobre a vida do Pe. José Kentenich, o fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt. É um profeta, como afirmou o Papa Francisco, numa audiência.

Neste sábado, dia 15 de setembro, a Obra Internacional de Schoenstatt recorda os 50 anos de falecimento do seu fundador.

Sua herança vai de casa em casa

Pelo Brasil e em diversos países, milhões de famílias recebem, mensalmente, uma visita especial: a imagem da Mãe e Rainha, que leva Jesus nos braços e as graças especiais do Santuário. A cada 10 católicos brasileiros, pelo menos um recebe a Mãe Peregrina. Isso é possível, hoje, porque o Servo de Deus, Padre José Kentenich fundou o Santuário e a Obra Internacional de Schoenstatt.

No dia 15 de setembro de 2018, faz 50 anos que ele terminou sua missão nesta terra para continuá-la a partir do céu. Pela Aliança de Amor com Maria, ele entregou sua vida para que a espiritualidade de Schoenstatt preste um abençoado serviço à Igreja e ajude a renovar o mundo. Várias pessoas que seguiram seus ensinamentos e deixaram-se formar por sua pedagogia  são reconhecidas pela Igreja como exemplo e estão com o processo de beatificação encaminhados no Vaticano. Alguns já foram beatificados, como Karl Leisner, Gerhard Hirschfelder e Alojs Andritzki. Também o Pe. Kentenich está com seu processo de beatificação em andamento. Ao longo dessas cinco décadas, em Deus, ele continua presente na história de tantos filhos espirituais, que se empenham para ajudar a renovar o mundo, a partir da realidade em que vivem.

Sacerdote, Pai e Profeta

Segundo o Papa Francisco, “o profeta é aquele que reza, olha para Deus, olha para seu povo, sente dor quando o povo erra, chora – é capaz de chorar pelo povo – mas é também capaz de arriscar a própria pele para dizer a verdade”. O Santo Padre também diz: “A mim, me impressionou a incompreensão que teve de padecer o Pe. Kentenich e a rejeição. Quando o Senhor o faz passar a prova da rejeição, é o sinal dos Profetas”.

A Família de Schoenstatt compreende seu fundador como um ‘profeta de Maria’, por meio do qual Deus fala para este tempo e a vida pessoal de cada cristão. Ele enfrentou, sim, situações complexas de guerra e perseguição, mas a grande marca de sua vida foram os momentos pessoais que ele viveu com as pessoas, sua proximidade paternal e sacerdotal. Isso fez com que muitos sobrevivessem ao campo de concentração e, mais ainda, que fossem capazes de vencer as batalhas da vida diária.

Consciente da riqueza que o Espírito Santo suscita pela pessoa do Pe. Kentenich, a Família de Schoenstatt deseja “enriquecer a vida da Igreja com o seu carisma”, como pedia São João Paulo II ao se referir ao fundador.

Celebrar 50 anos do início de sua vida no céu é glorificar a Deus por tudo o que realizou por meio dele e nos dispormos a também nos deixar guiar pela Divina Providência, sob o cuidado materno de Maria.

Por Karen Bueno / Comunicação Schoenstatt

Movimento Apostólico de SchoenstattPe. José Kentenich

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