Na Sexta-feira Santa, o mistério da Morte de Cristo

14 de abril de 2017

A Catedral esteve lotada na tarde da Sexta-feira Santa, 14, para a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor Jesus.

Este é o único dia do ano em que não é consagrada a Eucaristia. Porém, é distribuída normalmente, pois foi consagrada na Celebração da Quinta-feira Santa.

O Arcebispo presidiu a Celebração, que constou de três partes: liturgia da Palavra com a proclamação da Paixão de Jesus, adoração da Santa Cruz e a Sagrada Comunhão. Dom Wilson, com os padres que concelebravam a Ação Litúrgica entraram em silêncio, sem cânticos, em sinal de luto pela morte de Cristo.

A celebração é o segundo dia do Tríduo Pascal, que teve início na Quinta-feira Santa, com a Missa da Ceia do Senhor.

Imagens da Sexta-feira da Paixão – Parte I

Imagens da Sexta-feira da Paixão – Parte II

Imagens da Sexta-feira da Paixão – Parte III – Encenação

Imagens da Sexta-feira da Paixão – Parte IV – Procissão

É marcada, ainda, pela Oração Universal, na qual são feitos os pedidos por todas as intenções do mundo.

Acompanhe trechos das palavras do Arcebispo:

“Sentir profundamente a tristeza da morte de Cristo é uma graça a ser pedida. Que nós nos sintamos atingidos, pelo Cordeiro que deu a sua vida livremente por nós. Que sejamos capazes de sentir profundamente as injustiças que Ele viveu. Que possamos viver uma nova vida, a vida que Ele conquistou para nós. Que esta celebração nos permita experimentar a dor profunda de Cristo. A grande alegria da ressurreição também. Que possamos sentir a tristeza hoje e nos preparar para a ressurreição do Senhor, a vida nova”.

Após a adoração da Santa Cruz, o Movimento Água Viva Jovem, da Paróquia Nossa Senhora do Loreto, da Base Aérea, Florianópolis, encenou a Paixão de Cristo, na escadaria da Catedral.

Há dez anos eles fazem esta apresentação que relembra os passos sofridos de Jesus até a cruz, emocionando a todos.

Há quatro anos, o estudante do curso técnico em mecânica, Gabriel Alexandro Rodrigues, 20 anos, participa da encenação da Paixão de Cristo, pelo Movimento Água Viva.

Nos dois primeiros anos, Gabriel foi um dos guardas, no terceiro – coordenou a encenação e em 2017 representou o guarda chefe. “A minha verdadeira conversão, meu encontro com Deus aconteceu na Paixão de Cristo. É um momento de viver o calvário de Jesus. É a misericórdia de Deus e representa todo amor que Ele tem por nos. É viver isso na pele e sentir que todos os dias eu levo Ele para Cruz, através dos meus pecados. Eu não sei retribuir o amor que Ele tem por mim”, afirmou o jovem.