Neste mês, as aulas foram retomadas em praticamente todas as universidades do Brasil. O Jornal da Arquidiocese conversou com alguns estudantes da Grande Florianópolis sobre a vivência da fé dentro dos ambientes acadêmicos.

Rear view of hipster girl carring backpack on her back, copyspace.O estudante católico tem a missão de evangelizar nas universidades! Ana Cláudia Colla, 22 anos, faz parte da Pastoral Universitária e da coordenação do Grupo de Oração Universitário Água Viva. Atualmente, ela faz mestrado em Serviço Social na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conta que “São Francisco nos ensina que ‘devemos pregar o Evangelho a todo o momento e, se necessário, usar as palavras’. Deus nos convida a exercermos a nossa fé no âmbito universitário com as nossas características, de modo natural. Basta não termos medo de deixar o Espírito Santo agir em nós. Prestemos atenção no que Santa Catarina de Sena nos diz: ‘Jovens, se fores aquilo que Deus quer, colocareis fogo no mundo’”.

Luan Silva Gonçalves, 22 anos, estudante de Medicina da Unisul Pedra Branca e paroquiano da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Palhoça, fala sobre a alegria de levar a palavra aos outros. “Viver a fé no ambiente universitário é um chamado a fazer um anúncio autêntico e alegre de Cristo, que é a luz do mundo. É testemunhar a verdade que nos liberta para amar. Nessa realidade também somos chamadoS a defender concretamente a dignidade da vida humana, desde o momento da concepção até a morte”.

A evangelização tem desafios e no ambiente acadêmico não é diferente. Leonardo Baldissera, 21 anos, membro da Comunidade Católica Shalom e estudante de Relações Internacionais na UFSC aponta três urgências que interpelam o coração do jovem: “A necessidade de ser acolhido, ouvido com misericórdia – e oportunidades não faltam de construir uma conversa sincera em meio a tantas máscaras e medos. A promoção da cultura da paz, da felicidade que pacifica o coração estressado, exigido, apressado do dia-a-dia e que alcança a verdadeira essência do ser humano que é Jesus Cristo. Por último, a coerência de vida. É muito comum encontrarmos indecisões, inseguranças ao longo da carreira acadêmica, e as provações exigem que sejamos coerentes e certos de que o amor de Deus é o único e verdadeiro sustento”.

Matéria publicada no Jornal da Arquidiocese, página 11, edição de março de 2017.