Maria, Mãe de Jesus – Por Pe. Vicente de Paula Neto, bth – Comunidade Bethânia

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Maria, Mãe de Jesus – Por Pe. Vicente de Paula Neto, bth – Comunidade Bethânia

maria-jesus-4474384646_7d810c3318_o“Conceberas e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”. (Lc 1,31)

Em 2017 celebraremos os 300 Anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Será uma grande festa para a Igreja no Brasil.

Nosso fundador, Pe. Leo, vislumbrou na imagem retirada do fundo do rio, quebrada e cheia de lama, a situação de nossos filhos quando chegam a Bethânia para serem restaurados e renovados na saúde física, mental e espiritual.

Teremos assim, uma grande oportunidade de melhor conhecer e amar aquela que Deus escolheu para ser sua e nossa Mãe. Trilharemos o caminho cunhado pela tradição através dos títulos de Maria Santíssima ao longo da história. Vale começar por “Mãe de Jesus”.

Quem foi Maria? Mulher simples. No pequeno povoado de Nazaré da Galiléia cresce como todas as meninas de sua época. Os Evangelhos narram que Maria estava prometida em casamento a um carpinteiro honrado e justo chamado José, vindo da Judeia. Os dois são pessoas do povo. O Evangelho de Mateus testemunhará: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs?” (Mt 13,55-56).

Eis a jovem que recebe a visita do Anjo Gabriel e recebe a missão de ser a Mãe do Salvador (Lc 1,26-38). O texto lucano fala do sim de Maria. Neste consentimento livre ela se torna serva do Senhor e se dispõe a ser a Mãe de Jesus e deixa registrado seu lugar na história. Caberá a José assumir o filho de Maria, que fora concebido pelo Espírito Santo, conforme narra Mateus (Mt 1,18-25). Nasce assim a Sagrada Família de Nazaré.

Não há dúvidas. Maria é a mãe de Jesus. Tudo o que se refere à Nossa Senhora parte desta certeza registrada de forma eloquente: “Maria deu à luz o filho primogênito. Envolveu-o em panos e o deitou numa manjedoura, por não haver lugar para ele na hospedaria”(Lc 2,7). Ela é a mãe de Jesus e atravessará todo o caminho do filho como essa mãe presente.

Emociona-nos imaginar que nos primeiros meses de gestação, a criança se configura física e psicologicamente por obra de sua mãe, que não só a alimenta com a própria vida, como também a torna centro de seus pensamentos, afetos e cuidados. Toda mãe molda misteriosamente a personalidade de seu filho. O mesmo acontece com o filho de Maria.

A maternidade traduz a experiência singular que Maria viveu de seu Deus. De mãe de Jesus tornar-se-á aquela que o canto enaltece: “Salve ó Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida. Salve ó Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida”.

Site: Comunidade Bethânia

Por: Pe. Vicente de Paula Neto, bth – Comunidade Bethânia

Artigo publicado no Jornal da Arquidiocese, edição de outubro de 2016, página 08.

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