A Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia deu base para os trabalhos do primeiro dia do Mutirão Arquidiocesano de Formação, no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), em Governador Celso Ramos.
O evento deste sábado, 25, começou com a acolhida do Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, seguida da oração da manhã, conduzida pela equipe da Iniciação à Vida Cristã.
A assessoria do Dr. Pe. Wladimir Porreca – Diocese de São João da Boa Vista (SP) – teve início, ainda pela manhã, apresentando os tipos de documentos da Igreja e fazendo uma retrospectiva de publicações eclesiais, desde Pio XI até o Papa Francisco, a respeito da família.
“A Santíssima Trindade é o modelo ideal da comunhão em família, àquela que soube viver melhor esse modelo foi a Sagrada Família”, destacou o padre enquanto introduzia à Amoris Laetitia.
Já na parte da tarde, os participantes se agruparam com as pessoas de sua forania para discutir temas relacionados à família, a partir das reflexões da manhã. Após, cada grupo apresentou seus apontamentos na plenária.
“Foi quase unanime na palavra dos grupos que nós, famílias, precisamos ir ao encontro de outras famílias”, comentou Odete Rossi, da Paróquia São Sebastião, de Balneário Camboriú.
“Muitas vezes temos um problema na nossa família e não sabemos como lidar com ele, mas indo ao encontro de outras, vemos que nelas também há problemas e que muitas vezes são próximos dos nossos. Apoiados na oração podemos juntos encontrar saídas”, apontou.
Em entrevista no final do encontro, Pe. Wladimir avaliou positivamente os trabalhos do dia. “O fato de congregar as pessoas já torna esse momento importante. A Arquidiocese olha de maneira especial a questão da família. E, de fato, essa força que provém da família é que move a realização de toda a evangelização da Igreja”.
Ainda sobre evangelização, observou que “a exortação Amoris Laetitia nos pede uma proximidade da pessoa de Jesus Cristo. Primeiro é preciso fazer a experiência do Senhor e, pela experiência do Senhor, testemunhar nas pequenas coisas do dia a dia, do cotidiano da vida, a presença de Deus na história”.
“O fato de estar ali e viver Jesus Cristo é a grande colaboração para outras famílias”, finalizou.