Afonso Niehues (São Ludgero, 23 de agosto de 1914 – Brusque, 30 de setembro de 1993) foi Arcebispo católico da arquidiocese de Florianópolis de 14 de agosto de 1965 até 23 de janeiro de 1991. Filho de Germano Niehues e Teresa Rohden Niehues, foi colega, no seminário de Azambuja, em Brusque, de Wilson Laus Schmidt, mais tarde bispo, e de Frederico Hobold, posteriormente monsenhor.
Estudou filosofia em Azambuja e teologia em Roma, onde é ordenado presbítero em 16 de abril de 1938.
Em 1940 foi nomeado professor e prefeito de disciplina em Azambuja. No ano seguinte ocupa o cargo de vice-reitor. No 1943 é escolhido como primeiro reitor do pré-seminário de São Ludgero. Já 1947 é convidado para reitor do seminário de Azambuja.
Foi eleito, em 10 de janeiro de 1959, bispo coadjutor com direito à sucessão do bispo de Lages, Dom Daniel Hostin, ocorrendo a sagração episcopal em 5 de abril de 1959 e empossado em 7 de maio do mesmo ano.
Convidado a participar do Concílio Vaticano II, onde consegue, junto a bispos alemães, recursos para a construção do Centro de Formação Diocesano.
Em 14 de agosto de 1965 é nomeado Arcebispo coadjutor com direito à sucessão do Arcebispo de Florianópolis e empossado em 30 de dezembro do mesmo ano. Foi o primeiro bispo brasileiro a aprovar o diaconato permanente, com a ordenação do diácono Eduardo Mário Tavares. Faleceu em 30 de setembro de 1993, em Azambuja, sendo sepultado na Catedral Metropolitana de Florianópolis.
Alguma obras de Dom Afonso
• Estruturou a pastoral para a aplicação da diretrizes do Concílio Vaticano II, criando o Secretariado Arquidiocesano de Pastoral para o planejamento pastoral.
• A criação do Regional Sul-IV da CNBB.
• Estimulou e liderou a criação do Instituto Teológico de Santa Catarina-ITESC, em Florianópolis.
• Instalou o diaconato permanente na Arquidiocese.
• Abrigou o Seminário Filosófico Catarinense-SEFISC, no Seminário de Azambuja, para que fosse logo criado em âmbito catarinense;
• Presidiu a criação das dioceses de Rio do Sul, Caçador e Joaçaba;
• Multiplicou as paróquias antecipando-se ao crescimento populacional, especialmente na região do Itajaí;
• Modernizou as estruturas da Ação Social Arquidiocesana-ASA, com filiais nas paróquias;
• Restaurou e catalogou toda a documentação histórica (livros e documentos) da Igreja catarinense.
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