Arquidiocese comemora 20 anos da missão para leigos na Bahia

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Arquidiocese comemora 20 anos da missão para leigos na Bahia

“…ter a disposição de levar aos outros o amor de Jesus; e isso sucede  espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho..”( EG 127)

Domingos Pereira e Pe. Paulo De Coppi

Esta experiência começou através da  presença do Pontifício Instituto Missionário (PIME) na arquidiocese, na pessoa do Pe. Paulo De Coppi, que foi o grande propulsor na animação missionária em nossa Arquidiocese. É dele esta iniciativa, quando nas férias no início de 1999 Pe. Paulo procurou o Pe. Jacob Archer,  para ver a possibilidade de levar um grupo de leigos para fazer Missões em sua paróquia, Pe.Jacob estava desde 1998 como pároco na  Catedral da Diocese da Barra, no sertão baiano. A resposta de Pe. Jacob foi que precisaria conversar com Dom Luis Cappio o bispo diocesano e com a equipe da paróquia da Barra. E se desse certo, já poderia ser no ano seguinte, isto é, em 2000. Pois as missões seriam na Paróquia da Barra onde o Pe.Jacob era o Pároco. Após a conversa com Bispo e a equipe, todos concordaram para que acontecesse as Santas Missões Populares . 

Ao receber a resposta positiva, logo o Pe. Paulo De Coppi começa a preparar na Arquidiocese um grupo de pessoas para participar desta missão, e este grupo contemplou: leigos e leigas, seminaristas, sacerdotes, religiosas, diáconos, no dia 17 de julho de 2000 partiram a caminho da Diocese da Barra no sertão da Bahia. 

E foi assim que numa reunião em 16 de Abril de 2000, o Pe. Vitor Feller  que na reunião da comarca do Estreito, onde falou da Missão que estava sendo organizada para a Diocese da Barra e se alguém gostaria de ir para dar seu nome. Foi assim que o Sr.Domingos  contactou o Pe.De Coppi, e ouviu que  já não havia mais vaga tudo estava organizado, as formações tudo já havia acontecido. Mas Deus quis o Sr.Domingos  para a missão, e dois dias antes da viagem o Pe.Paulo liga ao Sr.Domingos perguntando se a mala já estava pronta, como estaria não é, se ele havia ficado de fora. Mas no mesmo instante um grande sim aconteceu, e Sr.Domingos Pereira não parou mais. 

Tendo a frente o grande animador Pe.Paulo De Coppi, de quem  Sr.Domingos foi aprendiz,  em 2005 é instituído pelo Padre como coordenador e organizador, animando os Missionários para a missão ao sertão baiano, o Padre continuou a ser o suporte, logo muitas pessoas foram seu apoio nesta organização, no primeiro período as incansáveis  Darci Steil da Silva e Nair Guerra. 

Num segundo período em que a missão foi ganhando amplitude e expandindo-se na conscientização das paróquias e foranias, também o seminário propedêutico assumiu como parte das atividades dos jovens a experiência missionária no sertão baiano. O Seminário Convívio Emaús também inseriu como parte formativa que os teólogos fizessem esta experiência. 

Mais pessoas foram se juntando ao grupo suporte junto ao Sr.Domingos, como o Marciel Linhares, Rogério Carlos de Souza. Nos primeiros anos era um ônibus que partia com média de 48 missionários, mas em 2007, foi pedido que dois ônibus pudessem ir para a missão, e em 2010 aconteceu de três ônibus partirem em missão, o mesmo veio a se repetir em 2013 no jubileu da Diocese de Barra.

O grupo se ampliou, muitos rostos novos vieram e vem a cada ano, seguindo a escuta desta moção Do Espirito de Deus para a missão. Leigos e leigas e sacerdotes, seminaristas de outras dioceses, religiosas e leigas também de outros regionais.

O Conselho Missionário Arquidiocesano – COMIDI foi sendo construído e pouco a pouco se consolidando,  formações continuadas em cada ano com exclusividade aos missionários e missionárias que irão para o sertão baiano, preparar bem  a todos, para abrir o coração e se despir das construções e preconceitos diante de realidades diferentes da que vive-se nesta Arquidiocese. 

A missão vai virando ciranda e Deus foi chamando pessoas para dar um pouco mais do seu tempo, e duas leigas deram inicio a uma nova experiência, que iniciou na Pró-Paróquia do Muquém do São Francisco, onde leigas e leigos, diácono, tem ficado, três quatro meses para auxiliar o Padre no trabalho com as comunidades. 

E é com os irmãos e irmãs do sertão baiano, em que os missionários da arquidiocese  aprenderam  como realizar e organizar as Santas Missões Populares, e começou a frutificar na arquidiocese esta experiência. Uma experiência maravilhosa de missão tem acontecido em muitas de nossas paróquias, coordenada e animada por estes leigos e leigas que um dia responderam Sim  ao Senhor, doaram dos seus dias em missão.

A exigência de preparação formativa para ir à missão, o consentimento do pároco e o envio na própria paróquia dos missionários. Tantas mãos missionárias foram tecendo este caminho missionário, impulsionados pelo Espírito e as necessidades que os tempos exigem fez-nos chegar até aqui. Deus nos fez sair para o encontro do Seu povo na Igreja na Barra, partimos de nossas comunidades, nascemos para a missão, passamos os anos da infância, adolescência, agora na juventude, amadurando para a vida adulta, São 20 anos. Desde  o primeiro envio buscando compreender a cada ano, o que nos aponta o 13º Plano de Pastoral: “Ser uma Igreja missionária, voltada decididamente para fora, uma Igreja que deve aprender a conjugar o verbo “ ir’..”

Texto: Zenir Gelsleichter
Secretária de Animação Missionária Arquidiocese de Florianópolis

Domingos Pereira e Nair Guerra
Missionários

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